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Tragédia Anunciada: Explosão em Churrascaria de Mar Grande expõe falhas de segurança e deixa feridos

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O que era para ser um simples almoço de segunda-feira, em Mar Grande, virou cenário de desespero e dor. Sete pessoas ficaram feridas — entre elas idosos e crianças — após a explosão de uma panela rechaud na churrascaria Brasão. O susto foi registrado por câmeras de segurança e chocou quem assistiu às imagens.

 

Era 12h50 quando uma funcionária acendeu o recipiente com álcool para manter a comida aquecida. Em segundos, a explosão tomou conta da ilha de alimentação, espalhando chamas e pânico entre cerca de 25 clientes presentes. Uma senhora foi atingida diretamente pelo fogo, e muitos só escaparam correndo às pressas.

 

Duas vítimas, em estado grave, precisaram ser levadas de helicóptero para Salvador. No total, sete pessoas foram hospitalizadas, entre elas Edneuza Sodré Souza, 56 anos, e Hemerson Ferreira de Santana, 38 anos, que seguem em tratamento no Hospital Geral do Estado, referência em queimaduras.

 

 O que está por trás desse acidente?

O restaurante afirmou que se tratou de um “acidente na manipulação de rechaud”, descartando falhas em gás ou estrutura física. Mas a verdade que precisa ser dita é: até quando a vida do povo será colocada em risco pela falta de preparo, de fiscalização e de medidas de segurança adequadas?

 

Acidentes como esse escancaram uma ferida social: a maioria dos estabelecimentos que movimentam a economia local não conta com treinamento especializado, brigada de incêndio ou acompanhamento rigoroso das normas de segurança. O resultado são tragédias que poderiam ser evitadas.

 

 Impacto social

Não falamos apenas de um incêndio. Falamos de trabalhadores sem formação adequada sendo expostos a risco. De famílias inteiras traumatizadas após um almoço virar pesadelo. De turistas e moradores que perdem a confiança em espaços que deveriam oferecer tranquilidade.

 

Esse acidente deixa um recado claro: não é só uma questão de responsabilidade individual do restaurante, mas também de fiscalização pública e de políticas de proteção ao cidadão.

 

E agora?

A churrascaria prometeu prestar apoio às vítimas e anunciou medidas para evitar que situações semelhantes se repitam. Mas a sociedade civil precisa cobrar mais que promessas: é urgente exigir que bares, restaurantes e estabelecimentos de grande circulação sejam obrigados a ter treinamentos e equipamentos adequados.

 

Reflexão necessária:

Hoje foi em Mar Grande, mas amanhã pode ser em qualquer esquina da nossa cidade. Não podemos aceitar que a vida das pessoas seja colocada na balança em nome da pressa ou da economia de custos.

 

“Segurança não é luxo, é direito. Até quando vamos esperar a próxima tragédia para agir?”

 

No final, vale lembrar:

“Poder pode muito, mas não pode tudo. Estamos de olho.”

 

 Por: Jornalista Nilson Carvalho. Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro

 

Foto: Internet

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