“Supermercado estrangeiro chega ao Brasil prometendo preços mais baixos: alívio para o povo ou ameaça para os nossos?”
- Nilson Carvalho

- 20 de set.
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O anúncio de que o grupo russo Svetofor, conhecido no mundo inteiro por vender barato, vai abrir 50 lojas no Brasil deixou muita gente animada — e também muita gente preocupada. A rede, que no país vai se chamar Vantajoso, garante que vai oferecer preços menores que os atacadões brasileiros, mexendo direto no bolso do povo.
De início, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro vão receber as primeiras unidades, sendo Campinas a cidade escolhida para a estreia. A proposta é clara: vender barato, sempre. Diferente da política de promoções ocasionais usada pelos mercados tradicionais, o modelo promete preços fixos e reduzidos todos os dias.
Segundo a diretora regional, Karina Storozhenko, o segredo está na logística: margens de lucro pequenas, produtos girando rápido e fornecimento direto do fabricante para as prateleiras. “Nossa ideia é oferecer no ponto de venda preços promocionais permanentes, diferentemente das lojas tradicionais”, afirmou.
Na prática, isso pode significar um alívio imediato para o consumidor, que anda sofrendo com o peso da inflação. Mas o alerta também é necessário: será que os pequenos mercados e comerciantes locais vão aguentar competir com essa gigante? E o emprego, será que vai gerar o suficiente para compensar o impacto?
Com mais de 4 mil lojas espalhadas entre Europa e Ásia, a Svetofor aposta num modelo simples: lojas de 1.000 m², produtos direto no salão, sem muito luxo e sem estoque escondido. O foco é vender comida barata, que representa 80% do mix de produtos.
Esse tipo de novidade mexe não só com a economia, mas também com a vida social de milhões de famílias brasileiras. De um lado, esperança de preços justos; do outro, o risco da dependência de redes estrangeiras que podem sufocar nossos negócios locais.
Por: Jornalista Nilson Carvalho – Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro.
“E você, acha que a chegada dessa rede vai ser benção para o povo ou ameaça para os mercados brasileiros? Comente e compartilhe sua opinião!”
Foto: Internet







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