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Somente uma narrativa

nilsonccarvalho200


Fim de ano, vésperas de Natal, hora de se fazer uma análise de tudo que vivemos nesses últimos 365 dias, das emoções que sentimos, das alegrias ou tristezas que recebemos ou proporcionamos, dos sonhos realizados ou frustrados, das expectativas que não prosperaram, enfim momento de reconhecer onde acertamos e onde erramos.


Mas o que é acertar ou errar, o que é certo ou errado dentro do contexto da existência humana?


Se somos seres diferentes em vários aspectos, embora todos sejamos oriundos do mesmo Criador, somos únicos, somos indivíduos, somos individuais, temos concepções e valores diferentes, não obstante termos os mesmos componentes que compõem os seres humanos materialmente, mas nas tomadas de decisões somos heterogêneos, pois os valores de cada um dependem do aprendizado recebido ao longo das suas vidas, do seu temperamento da sua educação que formam a personalidade e o caráter de cada um.

Para uns mentir, enganar e trapacear para se obter poder e sucesso é normal, passar por cima de valores éticos e morais para se atingir seus objetivos, principalmente enriquecer é corriqueiro e natural.


Não importa para essa “marca” de pessoas, a quem eles vão magoar, suprimir direitos, usurpar esperanças e frustrar as expectativas de futuro.


Assistimos isso recorrentemente no campo da política, onde a maioria que quer obter vitórias nos pleitos eleitorais, revestem-se com um manto de pureza, boas intenções e honestidade, fazem verdadeiras declarações de amor à cidade e aos incautos eleitores, que se deixam levar pelas lindas promessas e se encantam se apaixonam e transformam- se em seguidores cegos e obcecados daquele “ídolo “.


Depois de empossados, senhores absolutos do poder, vão aos poucos despindo as vestes que usaram durante as campanhas, vão se deixando corromper pelo poder que os cargos lhes dão, vão gostando das facilidades de obter aquilo que nunca tiveram e vão se sentindo poderosos e intocáveis, alguns mais vaidosos, passam a sentirem-se verdadeiros Deuses.


E para a tristeza, frustração e decepção de todos que acreditaram naquele “ídolo”

no fim de determinado tempo, ao fazerem o balanço de tudo que aconteceu no período das gestões, chega-se a conclusão que tudo não passou de uma grande ilusão, que tudo que foi entregue a população, foi uma grande cortina de fumaça, para encobrir as reais intenções de alguém que viu na política uma grande oportunidade de chegar aonde nunca chegaria se não fosse através desse artifício.


Como isso é só uma narrativa, vamos pedir a DEUS, que isso nunca ocorra em nosso município.

 

Até breve e um forte abraço.

José Cupertino Filho


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