SEMINÁRIO I AGRICULTORES TERÃO PLATAFORMA DIGITAL PARA VENDER PRODUTOS
- Nilson Carvalho
- 28 de mai.
- 3 min de leitura

Nada menos que histórico foi o Seminário de Inovação da Agricultura Familiar, realizado ontem (27/5), no Horto Florestal de Camaçari. Em novembro próximo, agricultores familiares de Camaçari darão os primeiros passos para usar uma plataforma digital que lhes permitirá vender seus produtos, estejam onde estiverem produtores e consumidores. Isto porque, em novembro, será lançado o projeto-piloto da plataforma a ser desenvolvida pelo Instituto Restinga, em conjunto com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e Produtores da Agricultura Familiar de Camaçari (STRC) e as associações de agricultores.

O anúncio foi feito pelo primeiro palestrante da manhã, Emerson Araújo, empresário de tecnologia da comunicação, diretor-presidente do Instituto Restinga, para um auditório atento, lotado, em que faltaram lugares para as dezenas de agricultores que chegaram depois de iniciado o evento por falta de prometido transporte, causada por orientações equivocadas entre a Secretária Municipal de Desenvolvimento da Agricultura e Pesca (SEDAP) e a Secretaria Municipal da Administração (SECAD). O titular da SEDAP, Fabiano Dourado, assistiu ao evento, assim como a vereadora Neidinha (PT) e outras personalidades públicas e da sociedade civil.

O seminário foi realizado pelo SEBRAE, com o apoio do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), do STRC e do Instituto Restinga. O SEBRAE fez jus à sua reputação de excelência ao designar técnicos de alto nível para palestrar sobre cuidados na embalagem, no armazenamento e na obediência às normas de comercialização de alimentos, horta digital e uso do celular para a venda de produtos. Presentes ao Seminário de Inovação, a presidente do STRC, Joanilsa da Conceição Dias (Jane) e Ivo Borges dos Santos, vice-presidente da Associação dos Produtores de Pião Manso (AMAC), além de outras lideranças do movimento rural.
Fim do 1º bloco



SEMINÁRIO II
MERCADO DIGITAL DE PRODUTOS AGRÍCOLAS
FUNCIONARÁ COMO OUTRAS PLATAFORMAS
Ao apresentar a ideia de uma plataforma digital de compra e venda de produtos agrícolas e artesanais ao público que lotou o Seminário de Inovação da Agricultura Familiar, realizado nesta terça-feira (27/5), no Horto Florestal de Camaçari, Emerson Araújo, empresário de tecnologia da informação e diretor-presidente do Instituto Restinga, esclareceu que ela funcionará como outras plataformas já existentes no mercado, porém será suportada por um modelo de logística inovador, eficiente e aderente às atuais condições de acesso existentes, tais como infraestrutura viária e conectividades locais.
O objetivo da Loja Restinga, nome dado ao espaço que registrará a comercialização dos produtos dos agricultores e empreendedores, será “promover práticas agrícolas e produtos sustentáveis, priorizando a qualidade”, afirmou Emerson. Em sua exposição, o diretor do Instituto Restinga discorreu sobre os produtos a serem oferecidos, a logística de entrega, a sustentabilidade da proposta e o conceito de e-commerce. Foi enfático ao afirmar que, embora o espaço de registro dos negócios vá ter o mesmo nome do Instituto que dirige, isto não significará de forma alguma, o pagamento pelos produtores rurais de qualquer tipo de taxa, emolumento ou royalty ao Instituto, que aferirá lucros com a venda de seus próprios produtos, assim como os agricultores e empreendedores com a sua produção.
Emerson lembrou o exemplo do Projeto Tamar, que se sustenta com a receita da venda de seus produtos em suas lojas virtuais e presenciais, após um período crítico, decorrente do fim do patrocínio da Petrobras ao Projeto e da pandemia, que suspendeu visitas e esvaziou as lojas. O público compra os produtos do Tamar, não apenas pela qualidade, mas porque também os associa aos bons resultados do projeto, conhecido no mundo inteiro.
O projeto-piloto da plataforma Loja Restinga, será desenvolvido até novembro de 2025 pelo Instituto Restinga, em parceria com o Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e Produtores da Agricultura Familiar de Camaçari (STRC) e as associações de agricultores.
Fim do 2º bloco




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