Sem Neymar, Mas Com Novos Sonhos: Ancelotti Inicia Nova Era na Seleção Brasileira
- Nilson Carvalho
- 26 de mai.
- 2 min de leitura

O grito de “É hexa!” começa a ecoar novamente nos corações brasileiros. A contagem regressiva para a Copa do Mundo de 2026 já começou, e com ela, uma nova página se abre na história da Seleção Brasileira. Em sua aguardada estreia como técnico da Amarelinha, Carlo Ancelotti fez nesta segunda-feira (26) a sua primeira convocação oficial, com foco nos jogos contra o Equador e o Paraguai, pelas Eliminatórias.
Mas a grande surpresa da lista foi a ausência de Neymar — astro que, por anos, foi sinônimo de esperança e genialidade com a camisa 10. Embora estivesse na pré-lista, o craque não foi incluído entre os convocados finais. Sua ausência não passou despercebida, e reacendeu debates sobre renovação, superação e novos rumos para o futebol brasileiro.
“Cada geração carrega uma chama. Algumas acendem o futuro, outras iluminam o passado. Hoje, é dia de reacender a fé em novos nomes.”
Uma nova energia em campo
Com um vídeo de boas-vindas emocionante, estrelado por nomes lendários como Marta, Kaká, Bebeto, Formiga, Zico e Falcão, Ancelotti foi recepcionado não apenas como treinador, mas como símbolo de uma transição: da desconfiança à renovação, da memória à construção.
Entre os destaques da convocação, estão o retorno do experiente Casemiro e de Richarlison, além da presença de jovens promessas como Andrey Santos, Estevão, e o goleiro Hugo Souza. A mistura entre juventude e veterania parece ser o DNA dessa nova Seleção, que busca mais do que um título: quer reconectar o país com o amor genuíno pelo futebol.
A convocação revela muito mais que nomes em uma lista. Revela uma tentativa de cura, de reencontro com a identidade e de reconstrução da esperança em tempos em que o futebol deixou de ser apenas um jogo para se tornar um respiro em meio ao caos do cotidiano brasileiro.
A Seleção é o Brasil em campo
A ausência de Neymar simboliza o fim de um ciclo e o início de outro. E isso, inevitavelmente, toca o emocional de milhões. Afinal, quantas vezes já choramos, vibramos e acreditamos ao ver o camisa 10 driblar a tristeza de um país inteiro? Mas o futebol, assim como a vida, não para. Ele se reinventa, se reconstrói e continua.
Agora, o Brasil se prepara para torcer por uma nova geração. Meninos que sonharam em ser como os ídolos que um dia carregaram nossas esperanças — e que agora têm a chance de escrever sua própria história.
O Brasil muda, a Seleção muda — mas a paixão nunca sai de campo.
Compartilhe. Reflita. Porque toda geração tem o dever de reacender o amor por essa camisa.
Foto: Internet
Texto: Nilson Carvalho – Jornalista e Embaixador dos Direitos Humanos
Comments