Santa Inês: a cidade baiana que ressuscitou os dinossauros e reacendeu a esperança do povo
- Nilson Carvalho

- 15 de set.
- 2 min de leitura

Por: Nilson Carvalho Jornalista
No coração do interior da Bahia, um pequeno município de pouco mais de 10 mil habitantes vem mostrando que quando existe criatividade, talento e vontade política, até os gigantes podem voltar à vida. Santa Inês, agora conhecida como “Cidade dos Dinossauros”, virou palco de um projeto que transformou ruas e praças em um verdadeiro museu a céu aberto, atraindo turistas, gerando renda e dando orgulho à comunidade.
As réplicas colossais de espécies pré-históricas, como o Pycnonemossauro de 8,5 metros, o Irritator Challengeri e até a preguiça-gigante que já habitou a Bahia há mais de 11 mil anos, não são apenas esculturas. Elas carregam a força de um povo que, por muito tempo, foi esquecido.
Por trás dessa façanha está o paleoartista Anilson Borges, filho da terra, autodidata que começou a esculpir aos 15 anos e hoje espalha suas obras por diversos estados do Brasil. Foi dele a visão de mostrar ao mundo que, em uma cidade pequena e marcada por desafios sociais, também pode nascer um polo de turismo, educação e ciência.
Mas essa transformação vai além da beleza das esculturas. Ela nos convida a refletir: quantas cidades poderiam se reinventar se o poder público valorizasse os talentos locais e investisse no que o povo tem de melhor? O “Dinovale” não é apenas uma atração — é um grito de esperança de que cultura e educação podem ser caminhos para mudar destinos.
Especialistas já defendem que o projeto merece incentivos maiores, para que Santa Inês vire referência mundial. E nós, como sociedade, precisamos apoiar e compartilhar iniciativas assim. Porque quando uma cidade cresce, é todo um povo que se levanta.
“Se até os dinossauros renasceram em Santa Inês, por que o nosso povo não pode renascer para a esperança?”
Foto: Internet







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