Salvador respira cultura: Festival Open Air Brasil chega para democratizar o cinema e fortalecer nossa identidade popular
- Nilson Carvalho

- 30 de set.
- 2 min de leitura

Por: Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro
Salvador hoje ganha um presente que vai além da arte: o Festival Open Air Brasil, que estreia nesta terça-feira (30) no Centro de Convenções e segue até 12 de outubro, promete muito mais do que cinema e música. Ele traz a oportunidade de enxergarmos a cultura como ferramenta de união, inclusão e pertencimento.
Em um país onde tantas vezes o acesso ao lazer e à arte é privilégio de poucos, iniciativas como essa têm impacto social imenso. Não se trata apenas de exibir filmes em uma tela gigante de 325 m² — equivalente a um prédio de quatro andares — mas de mostrar ao povo que a cultura é nossa, deve ser compartilhada e vivida coletivamente.
De Jorge Amado a Caymmi
A abertura já chega com alma baiana: a exibição gratuita do documentário 3 Obás de Xangô, do diretor Sérgio Machado, que celebra Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé. Em seguida, Alice Caymmi emociona com um show em homenagem a Nana Caymmi. Essa mistura de cinema, música e ancestralidade nos lembra que a cultura é raiz que alimenta nossa identidade.
Cinema, música e inclusão
O festival traz clássicos como Ó Paí, Ó, Pulp Fiction, Thelma & Louise, além de lançamentos aguardados como Malês, de Antônio Pitanga, obra que resgata a luta histórica da Revolta dos Malês. E a experiência vai além: shows, gastronomia, acessibilidade com Libras e audiodescrição, além do projeto Cinema Inflável, que leva sessões gratuitas para cidades da Bahia sem salas comerciais.
O impacto social
Esse é o verdadeiro ponto que precisa ser debatido: quando a cultura vai onde o povo está, ela educa, liberta e transforma. O Festival Open Air não pode ser visto apenas como entretenimento, mas como uma porta que se abre para milhares de pessoas conhecerem a força da sétima arte e da música, unindo gerações e ampliando horizontes.
Se os ingressos já esgotam rápido, é sinal de que a população tem sede de cultura. E essa sede precisa ser cada vez mais saciada não só em grandes centros, mas também nas periferias e pequenas cidades.
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Foto: Internet







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