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Rancho Alegre e Açú da Capivara: o grito invisível da zona rural de Camaçari


No coração da zona rural de Camaçari, duas comunidades gritam em silêncio: Rancho Alegre e Açú da Capivara.

Gritam por respeito. Por dignidade. Por humanidade.

 

Estão abandonadas pela atual gestão — esquecidas como se ali não existissem sonhos, famílias, crianças, vidas.

 

🚫 Ruas que não têm condições mínimas para um carro passar.

🚫 Caminhões de lixo que não entram.

🚫 Ônibus escolares sucateados.

🚫 Mulheres com medo de andar sozinhas.

🚫 Pais sem como sair para trabalhar.

 

E o mais triste? Estão a poucos minutos da Aldeia Hippie de Arembepe, um dos pontos turísticos mais bonitos da Costa de Camaçari — que também foi abandonado pelo poder público.

 

Por quê?

Por que um bairro merece tudo e o outro nada?

Por que a política ainda escolhe quem merece viver com dignidade?

 

Dona Maria, moradora da região, procurou o Jornal Papo de Artista com um pedido simples e profundo:

"Só queremos ser vistos. Só queremos que nossos filhos tenham o mínimo para crescer com dignidade."

 

Senhor prefeito, senhores secretários:

Governar é cuidar de todos — até dos que não votaram no senhor.

Não é sobre política. É sobre pessoas.

É sobre vidas sendo apagadas pela indiferença.

 

Brasil, ouça isso: enquanto alguns desfilam com privilégios, outros caminham na lama do abandono — pedindo apenas o direito de existir.

 

 Texto: Jornalista Nilson Carvalho – Embaixador dos Direitos Humanos

📸 Imagem: Comunidade local / Papo de Artista

 






 
 
 

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