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PCDs em Camaçari: São respeitados… ou apenas tolerados?


Em cada esquina de Camaçari, há uma pergunta ecoando em silêncio:

As pessoas com deficiência (PCD) são vistas — ou apenas ignoradas?

 

É fácil falar de inclusão em discursos bonitos…

Difícil é encarar a realidade de quem precisa de uma calçada acessível, de um ônibus adaptado, de uma vaga que nunca é respeitada.

 

Em Camaçari, PCDs estão nas ruas, nos bairros, nas escolas, nos sonhos.

Mas estão sendo ouvidos? Estão sendo acolhidos?

Ou estão gritando em silêncio, porque a cidade ainda não aprendeu a enxergar além da “normalidade”?

 

Foi com o coração apertado que Dona Maria Cerqueira e Antônio de Jesus procuraram a redação do Jornal Papo de Artista Bahia com um pedido que não pode ser ignorado:

 

“Somos esquecidos... ou será que já morremos?”

 

Quando uma rampa está quebrada, uma vida inteira é paralisada.

Quando não há intérprete de Libras, uma voz inteira é silenciada.

Quando não há respeito, não há inclusão — há abandono.

 

 Pense:

Você vê um cadeirante nas ruas da cidade?

Você já conversou com uma pessoa surda sobre suas dificuldades?

Você sabe quantos PCDs vivem em Camaçari e como estão sendo tratados?

 

Eles não querem piedade. Querem respeito.

Querem dignidade, autonomia, oportunidades reais.


Querem viver a cidade como qualquer cidadão.

E isso não é um favor — é um direito.

 

Está na hora de parar de fingir que eles não estão aqui.

Porque a maior deficiência de uma sociedade não está nas pernas, nos olhos ou nos ouvidos.

Está na indiferença.

 

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 E se fosse você? Seu filho? Sua mãe?

 

Foto: Internet

Texto: Jornalista, Embaixador dos Direitos Humanos Nilson Carvalho


 
 
 

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