PAGANDO PRA VER

Para onde se olhar no mundo que hoje estamos vivendo, veremos um problema a ser resolvido, veremos conflitos, guerras, disputas econômicas, invasões de territórios, fraudes, crimes ambientais enfim, uma imensa gama de situações com as quais não gostaríamos de conviver.

A guerra entre Rússia e Ucrânia, foi o assunto universal que ganhou destaque desde a sexta feira dia 15, quando se encontraram no território do Alaska, os líderes, o americano Donald Trump e o Russo Wladimir Putin, estranho foi a ausência de Zelensky, o presidente ucraniano que é a parte mais interessada nos resultados que esse encontro pudesse gerar, então entendeu-se que esse colóquio, foi uma preparação para outras reuniões que podem levar o tão desejado sessar fogo entre essas duas nações, que já se digladiam há mais de três anos.

Na segunda feira, outra reunião, com Zelensky contando com a presença de vários líderes da Europa, aliados da Ucrânia, tendo como anfitrião o presidente Trump, que desde que tomou posse em janeiro desse ano, se transformou do político em maior evidência no cenário mundial.

A julgar pelo comportamento do presidente americano, muito ainda veremos desse protagonismo que ele assume em várias frentes mundo afora, em alguns momentos tenta intermediar apaziguamento de conflitos em outos fomenta reboliço na economia mundial, estabelecendo tarifação excessivas para os países exportam para os EUA, em outro compra uma briga alheia e bombardeia o inimigo que está em guerra com algum aliado, como fez com o Irã, quando na curta guerra contra Israel.

No caso específico do Brasil, a quizumba gira em torno da implicação dele com as declarações do presidente sobre o dólar, do processo acusatório contra Bolsonaro, das apurações dos excessos do ministro Moraes, tudo isso servindo de ingredientes para essa crise que hoje presenciamos em nosso país.

Entre marchas e contra marchas, vimos de tudo um pouco, taxação, cancelamento de vistos para ministros, tornozeleira eletrônica para Bolsonaro, lei Magnitsky para Moraes, povo nas ruas, prisão domiciliar para Bolsonaro, obstrução dos trabalhos legislativos por parte das casas do congresso nacional, decisão do ministro Flávio Dino, suspendendo os efeitos da lei Magnitsky no Brasil.

E não fica por aí, muito ainda pode estar por vir, pois enquanto não se buscar um diálogo, para se traçar um plano que arrefeça as tensões, os lados continuarão aumentando as suas apostas, até que se chegue, no “pagar para ver” e pode ser que nessa hora o jogo apresentado não seja nada bom para o Brasil.

Tomara que eu esteja errado.

E que DEUS NOS PROTEJA.

Até breve e um forte abraço

José Cupertino Filho