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Padrasto suspeito de envenenar família no Piauí se dizia nazista e se inspirou em livro, diz polícia

Foto do escritor: Nilson CarvalhoNilson Carvalho


A investigação apontou que Francisco tinha desprezo pelos filhos e netos da mulher, chamando-os de "primatas"

As mortes por envenenamento de uma família que comeu um baião de dois em Parnaíba, no litoral do Piauí, foram motivadas por ódio e tiveram inspiração nazista, segundo concluiu a polícia. Francisco de Assis Pereira e a companheira, Maria dos Aflitos, estão presos pelas mortes.

 

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A investigação apontou, segundo a Band, que Francisco tinha desprezo pelos filhos e netos de Maria. Ele chegou a chamar as crianças de "primatas". Conversas no celular de Francisco, que foi apreendido, mostram ele expressando desejo que a enteada, Maria Francisca "sumisse". Ele a xingava, dizendo que a mulher "só procurava vagabundos", afirmando ter nojo dela. Morreram no envenenamento Maria, um irmão e três filhos dela.

 

A polícia também encontrou documentos que mostram que os crimes foram inspirados em um livro nazista, a obra "Médicos Malditos", localizada na casa por investigadores. O livro detalha práticas da SS nazista, o grupo paramilitar ligado ao ditador Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.

 

O livro tinha trechos grifados,, um deles com detalhes sobre uso de veneno para matar. "Para despistar as futuras vítimas, o produto deveria ser eficaz e sem gosto". Essa descrição coincide com as propriedades do terbufós, inseticida apontado como responsável pelas mortes no caso do Piauí.

 

Além dos livros. a polícia encontrou DVDs com a temática nazista. Amigos e pessoas que trabalharam com Francisco também disseram em depoimento que ele "se declarava nazista e anticristo"." A gente percebe que as declarações dele também são extremamente racistas, em relação aos filhos da companheira, chamando-os de 'primatas', de tribo de 'índios', de 'sem cultura'", acrescenta o delegado Abimael Silva, falando ao Uol.

 

A família indicou que era Francisco quem controlavam os alimentos da casa, que eram mantidos em um baú trancado a chave, que ele levava pendurada no pescoço. Por conta disso, não era incomum episódios de fome entre os membros da família. "Ele levava consigo a chave em um tipo de colar no pescoço para não ter perigo de ninguém pegar. Só ele tinha acesso", disse o delegado.

 

Francisco negou ser nazista e disse ser apenas um "curioso" pelo tema. "Mas se você falar meia hora, ele lhe conta a história todinha de Hitler, da Segunda Guerra, de como foi o terceiro Reich. E ele gosta, se empolga quando está falando", avalia o delegado.

 

 

Reportagem completa no link abaixo

 

 

Foto do(a) author(a) Carol Neves

Por: Carol Neves

 

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