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“O Vento que Levou Tudo: Tornado no Paraná Escancara a Fragilidade do Povo e o Descaso com a Vida Humana”

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Por: Nilson Carvalho | Papo de Artista Bahia

 

O Paraná amanheceu de luto.


Seis vidas perdidas, mais de 750 feridos, dezenas de famílias sem teto, sem rumo, e uma população inteira tentando juntar os pedaços depois que um tornado F3, com ventos acima de 250 km/h, passou levando tudo: casas, sonhos e esperanças.

 

O governo decretou luto oficial de três dias, mas para quem ficou, o luto vai durar muito mais tempo. Em Rio Bonito do Iguaçu e Guarapuava, o cenário é de guerra — ruas cobertas de entulho, casas desmoronadas, árvores arrancadas pela raiz e olhares perdidos em meio ao que restou.

 

Como ativista social, o que mais dói é ver a desigualdade escancarada nas tragédias. O vento não escolhe ricos ou pobres, mas é sempre o pobre quem perde mais. São eles que moram em casas frágeis, em locais de risco, sem seguro, sem estrutura, e que agora dependem da solidariedade e da boa vontade de quem ainda tem um pouco de empatia.

 

Enquanto helicópteros sobrevoam os destroços e repórteres buscam imagens do caos, a população clama por ajuda: comida, abrigo, atendimento médico e, acima de tudo, atenção humana.


O tornado passou, mas o vendaval da indiferença e do abandono público continua soprando forte sobre o povo brasileiro.

 

É hora de refletir: o que estamos fazendo para proteger quem mais precisa? Quantas tragédias ainda serão necessárias para que as autoridades invistam em prevenção, moradia digna e políticas sociais reais?

 

Essa dor não é só do Paraná — é de todos nós. Porque quando uma parte do Brasil chora, toda a nação deveria se comover e agir.

 

Que o vento da tragédia nos acordes para a urgência da solidariedade — compartilhe essa mensagem e ajude a transformar a dor em ação!”

Foto: Internet


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