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“O Rio Capivara está morrendo — e com ele, parte da nossa história”

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Por: Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos humanos e da cultura Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro  

 

O som das águas que um dia embalou gerações hoje se mistura ao silêncio triste de um rio que agoniza.

 

O Rio Capivara, coração de Arembepe, está morrendo lentamente — e, o mais doloroso, diante dos nossos olhos.

 

As imagens do vídeo revelam o que muitos insistem em ignorar: um leito seco, margens feridas, peixes desaparecendo e o verde sendo engolido pelo abandono e pela omissão das autoridades.


O que antes era fonte de vida, lazer e inspiração, hoje é um retrato da negligência ambiental.

 

Durante décadas, o Capivara foi testemunha de histórias, ponto de encontro de famílias, refúgio de artistas, pescadores e poetas.

 


Mas a falta de políticas públicas, o despejo irregular de resíduos e o avanço desordenado sobre suas margens vêm apagando um dos maiores símbolos da nossa região.

 

O artista plástico e ambientalista Nilson Carvalho, que há mais de 15 anos denuncia o descaso dos governos municipais e dos vereadores que ocuparam o poder, lamenta a falta de ação concreta:

 

“Foram anos cobrando, mostrando, alertando. Graças a Deus, muitos dos que nada fizeram já saíram, mas o rio continua agonizando. A arte grita, a natureza implora — e o silêncio continua sendo a resposta.”

 

O Capivara clama por socorro. Seu leito ressecado carrega a dor de uma comunidade que perdeu um pedaço de si.

 

É triste ver um rio morrer, mas mais triste ainda é perceber a indiferença de quem poderia salvar e não moveu um dedo.

 

Se o rio morre, morremos um pouco com ele.

 


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ar responsabilidade e de lembrar que preservar o Capivara é preservar a alma de Arembepe.

 

Compartilhe este grito. Porque calar diante da morte de um rio é compactuar com o fim da vida.

 

Foto: Internet


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