O Relógio da Vida: até quando vamos ignorar os “3 minutos” que mudam destinos?
- Nilson Carvalho

- 10 de set.
- 1 min de leitura

Por: Jornalista Nilson Carvalho. Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura
Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro
Semana passada, sentado na recepção de um serviço-escola, percebi um detalhe que parecia pequeno: o relógio da parede estava 3 minutos atrasado. Só quatro minutos. Mas foi o suficiente para bagunçar toda a lógica. Quem chegava no horário parecia adiantado, quem se atrasava parecia pontual, e de repente, tudo ficou confuso.
Esse simples atraso me fez refletir: quantos “três minutos” também não passam despercebidos na vida do nosso povo?
A criança que parece “desatenta”, mas na verdade está sobrecarregada.
O adolescente que todo mundo chama de “difícil”, quando na verdade está gritando por ajuda.
A escola que fala em “problema de comportamento”, enquanto a família fala em “falta de limites”.
Assim como no relógio atrasado, a leitura da realidade também sai distorcida. E quando não enxergamos o que está por trás, perdemos tempo, perdemos vidas, perdemos futuro.
No Brasil, vivemos sempre correndo atrás do prejuízo. Trabalhamos dobrado, mas avançamos metade. E sabe por quê? Porque não corrigimos os “minutos invisíveis”: o método que não funciona, a escuta que não acontece, a falta de apoio entre escola e família.
É hora de despertar: o detalhe que você ignora hoje pode ser a tragédia social de amanhã. Um atraso aparentemente pequeno pode mudar todo o destino de uma vida, de uma comunidade e até de um país.
E eu te pergunto: quantos “3 minutos” você tem deixado passar sem perceber?
Compartilhe essa reflexão. Talvez seja esse o alerta que alguém ao seu lado esteja precisando ouvir.
Foto: Internet







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