“O Clamor das Ruas: Até Quando o Medo Vai Ser Nosso Companheiro?”
- Nilson Carvalho

- 5 de out.
- 2 min de leitura

Por: Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura – Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro
O povo anda assustado. As conversas nas esquinas, nas feiras, nas filas de ônibus e nas praças são as mesmas:
“Aonde vamos parar com tanta violência?”
“Será que ainda dá pra sair de casa sem medo?”
Na noite do último sábado (4), o bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, foi mais uma vez palco da tragédia que vem se repetindo em tantas cidades da Bahia. Dois homens morreram e outros dois ficaram feridos após criminosos armados invadirem uma loja na Avenida Fortaleza e abrirem fogo contra os clientes.
As vítimas fatais foram identificadas como Celso Costa dos Santos (34 anos) e Ian Lázaro Jesus da Silva (28 anos). Jovens, com sonhos, histórias e famílias que agora choram mais uma perda causada pela violência sem limites que corrói o nosso tecido social.
Os assassinos chegaram de moto, atiraram e fugiram, deixando para trás o rastro de dor, desespero e revolta. A Delegacia Territorial de Itinga investiga o caso, enquanto a 81ª Companhia Independente da PM isolou o local e encaminhou as vítimas.
Mas o que mais dói é que a vida segue — e o medo também. Hoje, vivemos trancados em nossas próprias casas, reféns da insegurança, enquanto o povo pergunta:
“Quem perdeu o controle, o crime ou o Estado?”
Essa não é apenas uma notícia policial. É um grito de alerta. Um pedido de socorro de um povo cansado de ver o sangue derramado virar apenas mais uma estatística.
É hora de cobrar mais políticas públicas, mais presença do Estado, mais oportunidades e menos desculpas. Porque a violência não nasce do nada — ela é filha do abandono, da impunidade e da falta de esperança.
“Quando o medo cala o povo, a injustiça faz morada. E você, vai se calar também? Comente, compartilhe e faça essa voz ecoar.”
Foto: Internet
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