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O Abandono que Sangra a Cultura: A Realidade da Aldeia Hippie de Arembepe

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Por: Nilson Carvalho

Jornalista, Ativista Social, Embaixador dos Direitos Humanos e Cultural

 

Em pleno século XXI, a principal porta de entrada para a Aldeia Hippie de Arembepe — um dos maiores símbolos culturais e turísticos da Bahia — está tomada pelo descaso. O caminho que deveria ser trilha de acolhimento, história e resistência, tornou-se sinônimo de lama, buracos e abandono.

 

O que vemos hoje não é apenas um problema de infraestrutura. É o retrato do desrespeito com o povo. Como sobreviverão as famílias que dependem da visita de turistas para vender seu artesanato, compartilhar sua arte e manter viva uma cultura que há décadas resiste às marés do esquecimento?

 

Cada poça de lama é um grito preso na garganta da comunidade. Cada visitante que desiste de entrar é um prato vazio na mesa de um artesão, é uma esperança que se perde. A cultura popular não sobrevive de discursos, sobrevive de dignidade, de apoio, de acesso.

 

Quando a estrada está fechada pela lama, o caminho da sobrevivência também se fecha. E quem perde não é só a comunidade — é a Bahia, é o Brasil, é o mundo que deixa de enxergar a beleza de uma cultura viva, única e necessária.

 

Chegou a hora de refletir: até quando vamos permitir que a falta de cuidado com a nossa cultura roube o futuro do nosso povo?

 

Compartilhe, reflita, cobre: a cultura não pode esperar — porque quem espera tem fome.

 

Fotos: Moradores


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