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No Limite da Humanidade: O Mundo à Beira da Terceira Guerra sob o Sinal do Orgulho e da Soberba

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Por: Dimas Carvalho – Colunista do Jornal Papo de Artista Bahia e Ativista Social.

Enquanto o mundo ainda lambe as feridas de pandemias, crises migratórias, catástrofes ambientais e o colapso silencioso da empatia, um novo fantasma volta a assombrar a humanidade: o espectro de uma Terceira Guerra Mundial.

 

Do outro lado do Atlântico, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autoriza planos de ataque ao Irã, em resposta à ameaça de bombardeios contra bases americanas. É um xadrez diplomático que se transforma em roleta russa. A Casa Branca se prepara para mais um capítulo de uma guerra que não começou nas trincheiras, mas na vaidade dos tronos de poder.

 

O Irã, por sua vez, promete uma "surpresa que será lembrada por séculos". Um anúncio sinistro e carregado de simbolismo, feito após o ataque à TV estatal IRIB, que matou um funcionário em plena transmissão ao vivo. O Oriente Médio sangra pelas mãos de decisões unilaterais que ignoram o princípio mais básico da humanidade: o direito à vida.

 

Trump afirma que o aiatolá Ali Khamenei é um “alvo fácil”. Netanyahu, do lado israelense, já não esconde que enxerga na morte do líder iraniano a solução para cessar o conflito. Mas onde está o limite entre defesa e provocação? Entre justiça e genocídio diplomático?

 

As palavras ganham potência quando ditas por quem comanda mísseis. As ameaças ecoam como tambores de guerra nos corredores silenciosos da ONU e nas salas de estar das famílias que temem por seus filhos. É um embate de egos com consequências coletivas.

O mundo está sendo guiado por dedos apontados em vez de mãos estendidas.

 

A guerra não nasce do confronto direto, mas da ausência de diálogo verdadeiro. Por trás de cada míssil apontado, há uma criança que deixará de ir à escola, uma mãe que perderá o filho, um povo que terá sua cultura enterrada sob escombros.

 

Será essa a herança que queremos deixar?

 

Em tempos onde cada palavra pode virar um gatilho e cada silêncio pode ser omissão, é urgente que a humanidade escolha: continuar de olhos vendados diante do abismo ou abrir as mãos para impedir que ele nos engula.

 

"Quando líderes jogam com bombas, é o povo que explode em pedaços. Que a paz seja o nosso grito mais alto antes que o mundo se cale em luto."

 

Compartilhe. Reflita. Desperte.

Redação: YV Bahia – Grupo Papo de Artista Bahia

Direção: Jornalista Nilson Carvalho – Embaixador da Paz


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1 comentário


Mestre Alemão Senzala Brasil
20 de jun.

Nunca subestime o inimigo. É tempo de darmos as mãos e não de cisões. Já era o tempo do perde perde.

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