No Limite da Humanidade: O Mundo à Beira da Terceira Guerra sob o Sinal do Orgulho e da Soberba
- Dimas Carvalho

- 19 de jun.
- 2 min de leitura

Por: Dimas Carvalho – Colunista do Jornal Papo de Artista Bahia e Ativista Social.
Enquanto o mundo ainda lambe as feridas de pandemias, crises migratórias, catástrofes ambientais e o colapso silencioso da empatia, um novo fantasma volta a assombrar a humanidade: o espectro de uma Terceira Guerra Mundial.
Do outro lado do Atlântico, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autoriza planos de ataque ao Irã, em resposta à ameaça de bombardeios contra bases americanas. É um xadrez diplomático que se transforma em roleta russa. A Casa Branca se prepara para mais um capítulo de uma guerra que não começou nas trincheiras, mas na vaidade dos tronos de poder.
O Irã, por sua vez, promete uma "surpresa que será lembrada por séculos". Um anúncio sinistro e carregado de simbolismo, feito após o ataque à TV estatal IRIB, que matou um funcionário em plena transmissão ao vivo. O Oriente Médio sangra pelas mãos de decisões unilaterais que ignoram o princípio mais básico da humanidade: o direito à vida.
Trump afirma que o aiatolá Ali Khamenei é um “alvo fácil”. Netanyahu, do lado israelense, já não esconde que enxerga na morte do líder iraniano a solução para cessar o conflito. Mas onde está o limite entre defesa e provocação? Entre justiça e genocídio diplomático?
As palavras ganham potência quando ditas por quem comanda mísseis. As ameaças ecoam como tambores de guerra nos corredores silenciosos da ONU e nas salas de estar das famílias que temem por seus filhos. É um embate de egos com consequências coletivas.
O mundo está sendo guiado por dedos apontados em vez de mãos estendidas.
A guerra não nasce do confronto direto, mas da ausência de diálogo verdadeiro. Por trás de cada míssil apontado, há uma criança que deixará de ir à escola, uma mãe que perderá o filho, um povo que terá sua cultura enterrada sob escombros.
Será essa a herança que queremos deixar?
Em tempos onde cada palavra pode virar um gatilho e cada silêncio pode ser omissão, é urgente que a humanidade escolha: continuar de olhos vendados diante do abismo ou abrir as mãos para impedir que ele nos engula.
"Quando líderes jogam com bombas, é o povo que explode em pedaços. Que a paz seja o nosso grito mais alto antes que o mundo se cale em luto."
Compartilhe. Reflita. Desperte.
Redação: YV Bahia – Grupo Papo de Artista Bahia
Direção: Jornalista Nilson Carvalho – Embaixador da Paz
Você tem uma denúncia, reclamação ou apelo? Envie para nossa redação. Sua voz pode salvar vidas.







Nunca subestime o inimigo. É tempo de darmos as mãos e não de cisões. Já era o tempo do perde perde.