
Ontem, quem passou pelo posto P5, em Arembepe, se deparou com um aumento no preço da gasolina. E como se isso já não fosse suficiente, hoje recebemos a notícia de que amanhã, dia 1º de fevereiro, teremos um novo reajuste. A pergunta que não quer calar é: o que está acontecendo com a nossa gasolina?
Essa situação não é apenas uma preocupação para quem tem carro. Motoristas de aplicativos como Uber, taxistas, motoboys e outros trabalhadores que dependem do combustível para garantir o seu sustento estão enfrentando dificuldades enormes. Como equilibrar o orçamento quando o valor do litro da gasolina parece subir a cada semana?
O Brasil já é detentor de um dos impostos mais altos do mundo sobre combustíveis, e cada novo aumento representa um peso ainda maior no bolso do cidadão. Se antes o reajuste era algo relativamente previsível, hoje parece que estamos à mercê de uma crise de preços que não tem fim à vista.
O que nos deixa ainda mais perplexos é a sensação de que, apesar de todo esse aumento, o preço do combustível não reflete uma melhora no serviço ou nas condições do transporte público, que continua deficiente, e muito menos na qualidade de vida do cidadão.
E quando falamos de motoboys, taxistas e motoristas de aplicativos, o impacto é ainda mais profundo. Eles já enfrentam uma rotina difícil, com jornadas longas e risco constante, e agora precisam lidar com mais esse desafio.
Diante dessa situação, é difícil não questionar: até quando o cidadão brasileiro vai suportar essa pressão sem um retorno efetivo em termos de infraestrutura e políticas públicas que realmente façam a diferença no dia a dia? O que se espera é que o aumento de impostos e preços tenha um retorno em melhorias que, até agora, são quase invisíveis para quem vive nas ruas, nas estradas e no transporte público.
E você, o que acha? Como está lidando com essa escalada no preço dos combustíveis?
Foto: Assessoria de Impressa
Texto: Jornalista Nilson Carvalho
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