“MÃE DESESPERADA EXPÕE DESCASO CHOCANTE NA SAÚDE PÚBLICA DE CAMAÇARI: UMA VERGONHA QUE PODE CUSTAR VIDAS!”
- Nilson Carvalho

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Por: Nilson Carvalho | Papo de Artista Bahia
Um grito de socorro rompeu o silêncio e chegou até a redação do Papo de Artista Bahia. Uma mãe, tomada pelo desespero e pela dor, pediu ajuda para denunciar uma sequência revoltante de negligências que colocaram em risco a vida de um jovem de apenas 29 anos, morador de Monte Gordo. O que era para ser um atendimento emergencial virou um verdadeiro cenário de horror — e um retrato cruel de como a saúde pública ainda falha com o povo.
Isabel Cristina de Assis Martins relata que tudo começou no dia 04/12/2025, às 14h, quando o jovem sofreu um acidente e foi socorrido pela equipe do SAMU da Orla de Camaçari. Ele foi levado à UPA de Arembepe, onde recebeu o atendimento básico possível — porém, sem ortopedista disponível, precisou ser transferido para o Hospital Geral de Camaçari (HGC).
O problema? A transferência, que deveria ser rápida, transformou-se em um tormento.
A ambulância chegou ao HGC às 18h, mas a equipe do SAMU ficou preso por horas, impossibilitada de atender outras emergências, aguardando a troca de plantão que só aconteceu às 20h.
Quando finalmente atendido pelo médico Dr. Ramon L. A. um exame de tomografia do joelho foi solicitado — mas o médico esqueceu de carimbar o pedido. Resultado: o exame não pôde ser feito.
Enquanto isso, o jovem estava sem medicação, sem alimentação, debilitado e com dor. A última refeição havia sido às 11h30 da manhã. Enfermeiras se negaram a oferecer alimento alegando “dieta zero”, mesmo sem prescrição oficial.
E o absurdo não para por aí: na manhã do dia 05/12/2025, o exame ainda não havia sido feito porque o hospital estava sem energia elétrica, funcionando apenas com o básico.
Diante de tanto descaso, a família decidiu remover o paciente da emergência e buscar atendimento em outra unidade de saúde.
O que deveria ser um direito básico — o atendimento digno — virou humilhação, sofrimento e risco real de morte.
A mãe denuncia ironias de funcionários, falta de preparo, falta de respeito e a sensação de que ninguém está olhando por quem realmente precisa.
E ela faz um pedido urgente:
“Que os responsáveis — ou irresponsáveis — vejam de perto o que está acontecendo. Pagamos impostos altíssimos e não recebemos nem o mínimo: respeito pela vida.”
Essa denúncia não é apenas um desabafo. É um alerta. É um pedido de justiça. É o reflexo do grito de muitos que sofrem em silêncio com um sistema que deveria cuidar, mas adoece ainda mais.
“Compartilhe para que essa voz não seja calada — porque quando a saúde falha, é a vida que fica por um fio.”
Foto: Internet







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