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Máfia vende atestados médicos falsos de UPAs a partir de R$ 30


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Entenda como funciona o esquema de falsificação que levou à demissão de funcionária grávida em Salvador

 

Um professor ficou cinco dias afastado do trabalho após receber o diagnóstico de dengue, em janeiro deste ano. O atestado apresentado por ele teria sido emitido no Pronto de Atendimento Dr. Orlando Imbassahy, no Bairro da Paz. O homem, no entanto, não foi atendido no local e nem estava doente. O documento falsificado custou R$ 100 e integra um esquema criminoso de vendas de atestados falsos de Unidades de Pronto Atendimento (Upas) da capital.

Nesta semana, a segunda instância do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) manteve a justa causa aplicada a uma ex-funcionária de uma doceria no bairro da Graça. Ela estava grávida quando apresentou sete atestados médicos supostamente emitidos na UPA de San Martin. Apenas um deles era verdadeiro. Mesmo fornecendo documentos falsos, ela recorreu contra a justa causa - e perdeu o processo no TRT.

 

O elo entre os dois casos é um esquema de venda de atestados médicos falsos na capital baiana. Uma conversa rápida em um aplicativo de mensagens garante as folgas do trabalho. Os documentos falsificados são vendidos a partir de R$ 30, para um dia de afastamento, e custam até R$ 100, para um período de cinco a 14 dias.

 

Os atestados trazem as insígnias da UPA, Prefeitura de Salvador e do Sistema Único de Saúde (SUS), apesar de os "pacientes" sequer terem pisado nesses estabelecimentos. Assinaturas de médicos verdadeiros também são falsificadas para garantir maior "autenticidade" aos documentos. Falsificar atestado médico é crime, e os trabalhadores que utilizarem podem ser demitidos por justa causa.

 

O esquema

A possibilidade de envolvimento de funcionários da UPA no esquema ilegal não é descartada. Quem explica é a advogada Juliana Costa Pinto, especialista em Direito do Trabalho. Em maio do ano passado, ela foi procurada por uma unidade de ensino de Salvador, que desconfiou de atestados médicos apresentados por um funcionário do estabelecimento.

 

 

 

 

Reportagem completa no link abaixo:

 

 

Foto do(a) author(a) Maysa Polcri

Por: Maysa Polcri

 
 
 

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