Matéria Especial – Cidadania, Educação e Direitos Humanos
- Nilson Carvalho
- 16 de jun.
- 2 min de leitura

Por Nilson Carvalho – Jornalista, Artista Plástico e Embaixador dos Direitos Humanos
Baú das Artes: Quando a Educação Brinca, Sonha e Transforma Realidades
No coração das escolas públicas de Camaçari, um sopro de esperança chega embalado em baús de madeira. Dentro deles, mais do que livros e pincéis — há a promessa de um futuro com mais cor, voz e dignidade. O projeto Baú das Artes, lançado no dia 13, é mais do que uma iniciativa pedagógica: é um gesto de respeito à infância e ao direito universal de aprender com alegria.
A ação, patrocinada pela Braskem e conduzida pela Evoluir com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, vai impactar diretamente 1.663 alunos do ensino fundamental em cinco escolas públicas da cidade. Em tempos onde as estatísticas sobre evasão escolar, déficit de aprendizagem e desvalorização docente crescem silenciosamente, projetos como este gritam resistência em forma de arte, ludicidade e cidadania.
Cada baú entregue não é apenas um recurso pedagógico. É um símbolo de que a infância importa. De que ensinar ética, trabalho e pluralidade cultural pode — e deve — ser feito com afeto, criatividade e envolvimento. De que educar não é apenas informar, mas formar seres humanos sensíveis, conscientes e protagonistas de suas próprias histórias.
As crianças de comunidades como Piaçaveira, Monte Gordo e Gleba A agora têm mais do que cadernos — têm instrumentos para se expressar, sonhar e ocupar espaços que historicamente lhes foram negados. Num país onde o acesso à cultura e à arte ainda é um privilégio, o Baú das Artes rompe muros invisíveis e planta sementes de liberdade.
Como jornalista e embaixador dos direitos humanos, não posso deixar de ressaltar o impacto social dessa iniciativa. O investimento em educação integral e criativa é a única estrada real para a justiça social. Precisamos de mais ações como essa — que enxerguem a criança como sujeito de direitos e a escola como lugar de encantamento, não apenas de cobrança.
“Quando a arte entra na escola, o silêncio da exclusão começa a perder voz — e a esperança volta a pintar futuros. Nilson Carvalho ”
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Porque transformar o mundo começa com o que colocamos nas mãos das nossas crianças.
Foto: Internet
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