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Mané e a alegria de ajudar o povo de Senegal: "Muito mais importante do que o futebol"


Responsável pela construção de escolas e hospitais em seu país, atacante bate papo com o ge, fala sobre sua visão social e se declara aos brasileiros: "Não há pessoas ruins no Brasil?"

Um homem e seu povo. Se a vida de Sadio Mané um dia for reproduzida em filme ou livro, poderia ser definida assim. E não é ousadia arriscar dizer que é desta maneira que ele gostaria de ser lembrado. Um dos principais jogadores africanos do Século e ídolo eterno do Liverpool, o atacante do Al Nassr valoriza mesmo os momentos em que se reconecta com Senegal e faz do futebol apenas um meio para tornar seu país melhor.

s gols e assistências que distribuiu ao longo da última década por França, Áustria, Inglaterra, Alemanha e agora na Arábia Saudita se tornam irrelevantes diante de feitos humanitários que realiza pelos senegaleses. Da construção de escolas e hospitais até doação de laptops e recursos no combate a Covid-19, Mané faz do desenvolvimento de seu país a principal missão em vida, como revelou em bate-papo com o ge direto de Riad:

 

- Para ser sincero, acho que temos coisas que são muito mais importantes na vida do futebol. Isso é o que me deixa mais feliz na vida. Ajudar ou fazer o melhor pela minha comunidade, pelas minhas pessoas, é o que me deixa mais feliz na vida. Por isso, sempre que eu tenho a oportunidade de fazer, eu nunca hesitei. Obviamente, é sempre importante que não apenas eu, mas que cada um de nós tente fazer o nosso melhor.

O foco central das ações sociais está em Bambali, na região de Sédhiou, no Senegal, no extremo oeste da África, um vilarejo com cerca de 2 mil habitantes de onde saiu escondido para tentar a sorte no futebol aos 15 anos. A preocupação com infraestrutura, saúde e educação, no entanto, englobam todo o país e já rendeu a Mané o "Prêmio Sócrates" na edição de 2022 da Bola de Ouro.

 

Embaixador da ONG Right to Play, com projetos desenvolvidos para proteção, educação e empoderamento de crianças, tem status de herói nacional em Senegal. Antes da Copa de 2022, deu entrevista de grande repercussão quando disse: "Por que eu teria 10 Ferraris, 20 relógios de diamante, ou dois aviões? O que todos esses objetos fazem por mim e pelo planeta?" e explicou ao ge a afirmação:

 

- É o tipo de coisa que eu penso. Claro que as pessoas podem ver a vida de maneiras diferentes, eu não posso julgar ninguém ou aconselhar as pessoas sobre o que eles têm que fazer com o dinheiro. Apenas dei a minha opinião. Depois disso, as pessoas podem ver de maneiras diferentes, de um jeito bom ou ruim, mas para mim é o caso de como eu vejo a vida. Esta é minha missão.

O orgulho ao falar de seu país se mistura com o sorriso fácil quando questionado sobre a relação com o Brasil. Seja pela amizade com ex-companheiros de time, pelo "Mané" no nome ou pela idolatria por Ronaldinho, a conexão é imediata:

 

- Mané Garrincha! Eu sei, Mané Garrincha, conheço ele porque jogou com Pelé. Eu conversava e pesquisava muito sobre o Brasil porque Ronaldinho era um dos meus jogadores favoritos quando eu era jovem. Isso me incentivou a buscar muitas coisas sobre o Brasil.

 

Reportagem completa no link abaixo: 

 

 

Por Cahê Mota — Direto de Riad, Arábia Saudita

 

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