
Nasci Eliêne Chaves de Aquino no ano de 1964 em pleno golpe militar no Brasil. Minha família venho fugida para a Bahia em 1969 pois o meu pai era envolvido com movimentos da socialista, quando começaram as perseguições e meu pai "Miguel Ângelo de Aquino" homem de mente brilhante percebeu o risco que sua família corria, junto com minha mãe Salvelina Alves Chaves de Aquino, não viram solução se não fugir com seus oito filhos sete mulheres e um homem para a casa da minha avó materna Joventina na cidade de Catu recôncavo baiano. Assim vim parar na Bahia.
Ainda criança na minha primeira infância já adorava música, arte em geral. Vivia no mundo perfeito! O
mundo da arte. Era assim que eu via a música, um mundo perfeito. Porém a realidade era bem diferente, passamos muita pobreza. Minha família era muito musical meu pai juntava todos para cantar, tocar alguns instrumentos e nós adorávamos era nossa diversão.
Assim tomei gosto pela música e nunca mais consegui tirá-la de minha vida. Ouvíamos músicas de todas as formas, e estilos meu pai sempre muito atento a nos trazer cultura, conhecimento, sempre disse que o conhecimento libertava.
Com 16 anos fui cantar no trio Tapajós e seu Orlando me deu o nome de Lia Chaves. Passei por alguns blocos de carnaval bloco crocodilo Tietê etc. E fiz muita micareta, porém compreendi que ali não era meu lugar. Então fui buscando meu caminho minha identidade até chegar no Blues e no jazz onde realmente me encontrei. Hoje com 60 anos estou tendo grande prazer de lançar esse projeto Liê Obá A Mulher Blues. Em um pedido em uma conversa com a orixá Obá, a única Orixá feminista a protetora das mulheres a orixá que abre os caminhos vence demandas a orixá que protege crianças velhos e abandonados. Nessa conversa em projeção astral ficou estabelecido que eu usaria o meu dom da comunicação para despertar muitas mulheres em relação as suas potências e também fortalecer suas emoções.
Por conta disso todas as músicas foram pensadas em situações emocionais que mulheres se colocam por carência afetiva. Muitas dessas mulheres e pedem sua trajetória por não acreditar em suas potências. Vivem relacionamentos abusivos de tóxicos comendo na solidão e repetindo o modelo que eles foram ensinados pelo machismo. De libertação
Foto: Lia Chaves
Texto: Assessoria de Impressa de Lia Chaves
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