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Leilão de veículos do Detran-SP tem Corolla mais barato que iPhone, e Peugeot 207 a R$ 900


Leilões públicos e privados costumam ter preços bem abaixo da tabela e podem ser oportunidade para trocar de carro, mas há pontos de atenção para que o comprador faça uma boa escolha. Veja a lista e dicas antes de dar seu lance.

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) divulgou a agenda de próximos leilões de carros e motos, com lances iniciando em R$ 200 por uma Honda C100 Biz e alcançando R$ 55 mil para levar uma Fiat Strada Volcano.

 

O leilão acontece a partir da próxima segunda-feira (24), na cidade de Jundiaí (SP). A oferta é de carros e motos recolhidos por infração nas vias da região.

Segundo o edital do leilão, um carro apto a circular significa que ele pode retornar a andar em via pública, ficando o comprador responsável pelo registro do veículo perante o órgão ou entidade executivo de trânsito, com o pagamento das respectivas taxas.

 

O Detran-SP não é responsável pelas peças e afirma que o comprador já está ciente da situação mecânica do veículo, não aceitando posteriores reclamações.

 

Neste leilão, a Honda CG 150 Titan de 2006 é a moto mais barata, com lance mínimo de R$ 1.200. Já o carro mais em conta é um Chevrolet Corsa Super de 2000, com lance partindo de R$ 900.

 

A visitação pública dos lotes de veículos está aberta até esta sexta-feira, das 9h às 16h. A sessão pública para lances acontecerá no dia 24.

 

Cada leilão conta com até quatro dias de duração, sendo que o primeiro deles é reservado para veículos aptos a circulação. O lance mínimo é o valor de partida para as ofertas.

 

A avaliação estimada para cada veículo é calculada com base nos valores praticados pelo mercado e no estado de conservação da unidade.

 

Os leilões são abertos a todas as pessoas e empresas, mas são vedadas as participações de:

 

Servidores do Detran-SP e parentes de servidores até o segundo grau;

Leiloeiro, seus parentes até segundo grau e membros de sua equipe de trabalho;

Proprietários, sócios e/ou administradores dos pátios terceirizados, licitados ou conveniados onde se encontram custodiados os veículos, seus parentes até segundo grau e os membros da equipe de trabalho;

Pessoas físicas e jurídicas impedidas de licitar e contratar com a administração, sancionadas com as penas previstas nos incisos III e IV do art. 156 da Lei federal nº 14.133, de 2021 ou, ainda, no art. 7º da Lei federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002.

Veja dicas para participar de leilões

Como em qualquer leilão, é preciso analisar minuciosamente cada item para saber qual faz sentido na sua garagem. Para te ajudar, o g1 reuniu as principais dicas e as opiniões de especialistas para que você tome a melhor decisão.

 

Existem dois tipos de leilões: os particulares e os públicos. A primeira pergunta que o consumidor pode se fazer é: de onde vêm esses veículos?

 

Os leilões públicos costumam ofertar modelos que foram apreendidos ou abandonados. De acordo com Otávio Massa, advogado tributarista, esses veículos têm origem em operações de fiscalização aduaneira e foram retidos por questões legais, fiscais ou por abandono em recintos alfandegados.

 

Existem também os carros inservíveis de órgãos públicos, como os que já não têm mais utilidade para o propósito governamental e são vendidos para reutilização ou como sucata.

 

“Os veículos são vendidos no estado em que se encontram, sem garantias quanto ao seu funcionamento ou condições, e o arrematante assume todos os riscos”, explica Massa.

Em meio aos riscos, há excelentes preços. Porém, existe um passo a passo para verificar o estado do carro, que vamos falar adiante.

 

Diferentemente das revendas oficiais ou multimarca, não é oferecida uma garantia para o produto. É nesse momento que o consumidor tem que ligar o alerta: produtos de leilões particulares podem ter garantia para apenas alguns itens. Os públicos, por sua vez, não têm garantia.

 

Por isso, é importante checar se é possível fazer uma vistoria presencial no modelo antes de pensar no primeiro lance.

 

Luciana Félix, que é especialista em mecânica de automóveis e gestora da Na Oficina em Belo Horizonte, lembra ainda que a burocracia pode ser um grande empecilho para o uso do item leiloado. Um exemplo que ela cita é o de um carro aprendido, que pode ter problemas na documentação.

 

“Esses carros já vêm com burocracias devido ao seu histórico. (...) Às vezes, são carros que necessitam de uma assistência jurídica. Você tem que contratar um advogado para fazer toda a baixa dessa papelada”, alega a especialista.

Leilões particulares

De acordo com a especialista em mecânica automotiva Luciana Félix a maioria dos pregões particulares oferece carros de seguradoras (geralmente de sinistros, com perdas totais ou parciais), de locadoras, e de empresas com pequena frota, que colocam a antiga para leilão quando precisam fazer a substituição.

 

 

 

Reportagem completa no link abaixo:


 

Por André Fogaça, g1

 

 

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