José Cupertino Filho o Colunista: Como vai ser?

O tempo está acabando, faltam 3 dias para que entre em vigor o tarifaço de 50%, sobre as exportações brasileiras para os Estados Unidos.

As preocupações aumentam a proporção que diminuem os sintomas de que o governo vai buscar uma negociação plausível para o impasse, os setores produtivos, já começam fazer as previsões sobre os prejuízos que terão, se a ameaça de Trump se concretizar.

Os economistas, citam números que nos fazem vislumbrar um cenário tenebroso, para o futuro do nosso país.

Fala-se em perdas astronômicas de divisas, de evasão de investimentos estrangeiros, em diminuição de milhares de vagas de emprego, talvez aumento dos juros, tudo que contribui para a diminuição do poder aquisitivo da população.

Enquanto isso o governo fala em acirrar a contenda, usando a reciprocidade sobre os produtos americanos, o que vai na contra mão a tudo que os outros países também ameaçados por Trump da mesma tarifa estão fazendo.

Uns buscam ganhar tempo, outros se apressaram em sentar à mesa de negociações e ajustar com os USA, as condições de um meio termo que satisfaça ambas as partes, enfim quem tem juízo e responsabilidade com a manutenção do equilíbrio dos seus países dentro do mercado econômico mundial, reconhece que o momento é de negociar, de buscar uma solução que não traga prejuízos para a população.

Mas aqui em nosso querido Brasil, estamos vendo uma completa inércia, por parte do governo, os empresários se reúnem, apresentam as suas procurações, falam das trágicas consequências que isso pode trazer para o nosso povo, e o que faz o governo?

Alguns senadores, viajam para os Estados Unidos, sem uma agenda que garanta serem recebidos por autoridades americanas, por enquanto sem um plano elaborado para discutir caso sejam recebidos.

Então ficamos assistindo essas atitudes, de salvadores da Pátria, que não sabem por onde vão começar esse diálogo, sendo mais um faz de conta de quê realmente uma ação organizada para solução do problema.

Enquanto isso, ficamos a rezar, pedindo que DEUS venha nos socorrer.

SOCORRO.

Até breve e um forte abraço.

José Cupertino Filho