Mais uma vez temos que dar razão, aos que dizem que o Brasil não pode ser levado a sério, o episódio do “ homem bomba” que se explodiu em uma ação patética diante do supremo tribunal, está sendo tratado como um sério atentado à democracia, a imprensa corrompida tem dado a essa ação transloucada de um desajustado o status de uma grande manobra para eliminar ministros do supremo tribunal.
O homem que realizou essa cena, digna de um filme de humor negro não tinha a menor expertise em terrorismo, tratava-se um fanático esquizofrênico que queria se matar de forma espetaculosa, e conseguiu que o seu suicídio se transformasse em notícia internacional, ficou famoso.
A impressa insiste em nos fazer acreditar, que os fogos de artifício comprados pelo “terrorista “ suicida seriam artefatos de grande poder legal, que o trailer estacionado nas proximidades do local das explosões que armazenava mais fogos de artifício seria uma ameaça que destruiria o prédio do supremo, que a ação realizada naquele horário, em praça pública sem a presença de nenhum ministro, foi uma ação cuidadosamente estudada, pelo “ homem bomba” com o intuito de abalar a democracia brasileira, e ceifar vidas de autoridades, diante das imagens que são mostradas pela própria mídia, não faz sentido.
Nesse momento entra em cena, o processo de narrativas pirotécnicas para criar na opinião pública uma convicção que existem dentro do país, grupos especializados e determinados a acabarem com a democracia brasileira, a exemplo dos que invadiram os prédios públicos no dia 8 de janeiro de 2023, ação essa que hoje se tem fortes indícios que foi arquitetada com a anuência dos poderes constituídos para justamente alimentar e disseminar a ideia de uma conspiração permanente contra a democracia e justificar as arbitrariedades praticadas pelo judiciário contra pessoas que se opõem às limitações dos direitos dos cidadãos brasileiros.
Então nesse clima de indução ou imposição de narrativas cuidadosamente elaboradas, vamos vivendo em país de faz de conta, fazemos de conta que tudo vai bem, que o judiciário age com imparcialidade, fazemos de conta que as contas públicas fecharão com superávit, fazemos de conta que a segurança do país está uma maravilha.
Enfim como se levar a sério um país que transforma um cidadão alucinado, que de forma atabalhoada planeja uma ação que só resulta na destruição do seu próprio carro e da sua própria vida em um perigoso terrorista, que aparece nas imagens exibidas nas mídias, lançando rojões de festas juninas em uma estátua e depois explode outros fogos de artifício no seu próprio corpo, é demais.
Vamos aguardar os próximos episódios dessa novela, que se desenrola em uma terra chamada BRASIL.
Até breve e um forte abraço
José Cupertino Filho / Presidente do Jornal Papo de Artista Bahia
Colabore com Associação Artes Para Todas as Idades APTI
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