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“Itália Humilhada em Casa: A Derrota Que Ecoa Pelo Mundo e Revela o Peso da Desorganização no Futebol Moderno”

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Por: Nilson Carvalho – Papo de Artista Bahia


Quando a bola rola, não é só um jogo: é história, identidade e esperança de um povo. E foi justamente essa esperança que a Itália viu desabar diante de 70 mil torcedores incrédulos e uma imprensa que não perdoou. A goleada por 4 a 1 da Noruega, dentro de solo italiano, virou manchete internacional — e, mais do que um placar, expôs feridas profundas de uma seleção que já brilhou no topo do mundo, mas hoje luta para não desaparecer do mapa do futebol.


A Humilhação Que Ninguém Escondeu


O portal Eurosport não aliviou: chamou a derrota de “verdadeira humilhação”. E o pior é que não foi exagero. A Itália não precisava apenas vencer — precisava de nove gols de diferença. Uma missão praticamente impossível. Mas o problema não é não alcançar o impossível. O problema é entregar um vexame tão grande que até os mais otimistas baixaram a cabeça.


O gol no início parecia acender a chama da esperança. Mas, como diz o povo, foi fogo de palha. No segundo tempo, a seleção desabou. Apática, perdida e desorganizada. Parecia que cada jogador lutava a sua própria guerra — e ninguém sabia contra quem.


A Dor da Repetição


Os jornais italianos lamentaram o óbvio: pela terceira vez seguida, a Itália precisa disputar repescagem para tentar ir a uma Copa. Algo impensável para a tetracampeã do mundo.

O Corriere della Sera foi direto:

 

“Não tivemos nem mesmo o luxo de um misto de arrependimento e vingança.”

 

É um lamento profundo, quase um grito de quem já cansou de sofrer. Porque não é só futebol: é autoestima nacional em jogo.

 

A Pergunta Que Fica: Quem Paga Essa Conta?

 

Quando um gigante cai, o impacto vai além das quatro linhas. Torcedores perdem confiança. Jovens que sonham com o esporte perdem referência. E milhões que vivem da paixão pelo futebol — vendedores ambulantes, guias turísticos, lojistas, trabalhadores invisíveis — também sentem o golpe.


Uma seleção forte movimenta economia, cultura e orgulho. Uma seleção perdida gera frustração, queda de investimentos e até diminuição do interesse das novas gerações pelo esporte.


E aqui fica um alerta para todas as nações, inclusive nós, brasileiros: quando a base está abandonada e a gestão não funciona, o povo é quem paga o preço.

O Lado Mais Triste: A Forma da Derrota


O jornal Il Fatto Quotidiano resumiu o sentimento:

 

“Tem diferença entre não fazer nove gols… e levar quatro em casa.”

 

A derrota não doeu pelo impossível. Doeu pela postura. Pela falta de raça. Pela incapacidade de honrar o peso da própria camisa. E isso, meu amigo, é o tipo de coisa que nenhum torcedor perdoa.


Agora, resta à Itália esperar o sorteio dos playoffs e tentar, mais uma vez, juntar os cacos para ver se chega à Copa. Mas a verdade é clara: não é a repescagem que preocupa. É o rumo que a seleção perdeu.

 

Se essa história te fez refletir, compartilhe — porque o futebol só cresce quando o povo abre os olhos.”

Foto: Internet


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