Indignação na Bahia: Ex-preso por tentativa de homicídio é nomeado diretor-adjunto de presídio

Não, isso não é piada. É a dura e revoltante realidade. Leia até o fim, compartilhe, fale sobre isso.

O povo baiano está perplexo, indignado e com razão. Em um Estado onde famílias clamam por justiça, segurança e respeito, uma notícia caiu como um soco no estômago da população: um homem acusado de tentativa de homicídio foi nomeado para ocupar um dos cargos mais sensíveis da estrutura penitenciária da Bahia.

Sátiro Sousa Cerqueira Júnior, preso em flagrante em 2019 após atirar contra um vizinho durante uma discussão por causa de som alto, hoje ostenta o título de diretor-adjunto do Conjunto Penal de Salvador, na Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap). Na época, o Ministério Público classificou o caso como tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil. Ele cumpriu prisão preventiva e, atualmente, responde em liberdade.

Agora, como se nada tivesse acontecido, Sátiro ocupa um cargo público com salário superior a R$ 11 mil reais mensais, responsável por zelar justamente pela ordem, segurança e ressocialização de detentos — em uma unidade onde ele mesmo já esteve preso.

A revolta é inevitável. Policiais, agentes penitenciários, juristas, vítimas da violência e cidadãos comuns se perguntam:

Será que a Bahia ainda tem jeito???

Como explicar às famílias que perderam entes queridos para a violência que o Estado premia quem responde por tentativa de homicídio com um cargo de confiança?

Essa nomeação não é apenas um escândalo — é uma inversão grotesca de valores, um tapa na cara de quem luta todos os dias por um sistema mais justo. Enquanto a população clama por justiça, o sistema parece zombar da própria moral.

O povo baiano não aceita mais silêncio onde deveria haver justiça.

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Até quando vamos permitir que o sistema premie quem deveria estar sendo julgado por ele?

Foto: Internet

Texto: Jornalista Nilson Carvalho