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EXCLUSÃO QUE DÓI: Artistas de Camaçari ficam sem Cestas de Natal e o silêncio das autoridades choca a cidade

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Por: Nilson Carvalho – Papo de Artista Bahia


A poucos dias do Natal, quando a mesa cheia simboliza dignidade, partilha e esperança, artistas e artesãos da sede e da orla de Camaçari vivem um sentimento de abandono, revolta e humilhação. A redação do jornal recebeu dezenas de denúncias, todas com a mesma pergunta ecoando como um grito preso na garganta:

por que fomos excluídos das cestas básicas do Natal?

 

Não se trata de política A ou B. Trata-se de respeito ao povo, de coerência com promessas feitas e, acima de tudo, de sensibilidade humana. Tirar o pão da mesa de quem vive da arte é mais do que uma falha administrativa — é trair a confiança de famílias inteiras.

 

Uma história que não pode ser apagada

 

Desde 2020, em meio à pandemia da Covid-19 e à paralisação total das atividades culturais, os artistas passaram a receber cestas básicas como forma de sobrevivência. À época, a gestão do então prefeito Elinaldo reconheceu a vulnerabilidade da classe artística e incluiu centenas de famílias nesse amparo social.

 

Os números falam por si:

 

·         600 cestas para famílias de artistas da Sede

 

·         290 cestas para famílias da Orla

 

Esse apoio seguiu de forma contínua até 2024, último ano da gestão anterior. Em datas como Páscoa e Natal, os artistas eram convocados, tinham seus nomes em listas oficiais, retiravam os tickets na Casa da Criança e garantiam o mínimo para atravessar datas simbólicas com dignidade.

 

O que mudou? E quem responde por isso?

 

Na atual gestão do prefeito Caetano, o cenário mudou de forma brusca e dolorosa. Quatro figuras centrais simplesmente se ausentaram dessa ação social, retirando completamente os artistas do benefício:

 

·         Secretaria de Cultura, Elci

 

·         Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES), responsável pela entrega dos benefícios, Jeane Gleide

 

·         Coordenação de Eventos, que mantém contato direto com músicos e artistas

 

·         O próprio Prefeito Caetano

 

O resultado dessa ausência é alarmante e revoltante:

 

Gestão Elinaldo:

 

600 cestas (Sede)

 

290 cestas (Orla)

 

Gestão Caetano:

 

29 cestas (Sede)

 

0 cestas (Orla)

 

Zero. Nenhuma.


Um número que não representa economia, mas sim descaso.

 

Arte também é trabalho. Artista também come.

 

O artista não vive de aplauso. Vive de trabalho, de luta diária, de resistência. Excluir essa classe de um benefício que sempre existiu, sem explicação clara ao povo, fere a dignidade humana e desmonta o discurso de valorização cultural.

 

O prefeito Caetano jurou cuidar dos artistas. Hoje, o que se vê é exclusão, silêncio e indiferença. E o povo quer respostas. Quer explicações. Quer respeito.

 

 Natal sem pão não é Natal.

·         Arte sem dignidade não é cultura.

·         Camaçari precisa refletir: quem cala diante da injustiça, concorda com ela.

 

"A classe artística de Camaçari segue sem voz na Câmara dos Vereadores, mas até quando vamos aceitar ser invisíveis? Precisamos de um representante que entenda o poder da cultura e faça nossa cidade pulsar de verdade!"

 

Compartilhe, comente e cobre explicações — porque o silêncio também exclui.

 

Foto: Redação do Papo de Artista Bahia


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