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Diversas ações marcam encerramento do Plano de Salvaguarda da Igreja do Espírito Santo



Oficinas de arte, rodas de conversa, visitas guiadas e missa de ação de graças foram algumas das atividades desenvolvidas dentro do Plano de Salvaguarda da Igreja do Espírito Santo ao longo de seis dias. Nesta segunda-feira (30/9), aconteceu o encerramento da programação educativa no Centro Cultural Vila de Abrantes, com apresentações musicais, exibição de produção audiovisual, bem como exposição das obras artísticas produzidas durante as oficinas, além de diálogos com historiadores.

 

Considerando a importância de pensar na proteção do patrimônio material de maneira estratégica, a museóloga, artista plástica e coordenadora do projeto, Kátia Cunha, fez uma avaliação geral das ações desenvolvidas e, em tempo, destacou os próximos passos do projeto. “Estamos realmente satisfeitos com a receptividade da comunidade, que respondeu à proposta do projeto de forma muito positiva. Tivemos sempre um grande público prestigiando cada atividade. Daqui por diante, é continuar com o projeto, em novas edições, para que o máximo de pessoas possam participar”, disse.

 

Ressaltando a importância das medidas que visam a proteção e promoção do patrimônio histórico acontecerem no espaço do Centro Cultural Vila de Abrantes, a coordenadora do setor, Annalice Casagrande, destacou que “esse projeto é algo realmente grandioso para todos nós, e nos sentimos honrados de participar desses momentos que marcaram a vida de crianças, adolescentes, jovens e adultos, que estiveram envolvidos nos trabalhos”.

 

Entre as atividades desenvolvidas no período de execução do plano, as oficinas de desenho foram as mais concorridas, em termo de público. Cada encontro reunia em torno de 70 crianças, além de adultos, que eram incentivadas a expressar no papel, com uso de lápis de cor e aquarela, o tema: “O que a Igreja do Espírito Santo representa para você?”. As produções artísticas foram expostas na missa de ação de graças que aconteceu no domingo (29/9), no pátio externo da igreja.

 

Entre as crianças participantes estava Ayla Santos, 9 anos, que comentou que a visita guiada na Igreja do Espírito Santo foi a que mais gostou, e explicou: “eu já tinha desenhado a igreja em uma aula de história na escola, mas ir até lá e vê os detalhes nas paredes, no chão e até no teto, deixou a tarefa mais fácil”. Na oportunidade, a estudante do 3º ano do Ensino Fundamental I, moradora da Rua Guararema, acrescentou dizendo: “estou muito feliz de ver meu desenho sendo admirado por todos”.

 

Aos 16 anos de idade, a estudante do 8º ano do Ensino Fundamental II, Lara Souza, desenhou a Igreja do Espírito Santo pela primeira vez. De acordo com o relato que passou, desde muito pequena sempre gostou de desenhar. Sobre o resultado do que produziu, falou orgulhosa, “eu acho que melhorei muito, desde quando comecei a desenhar aos 7 anos. Até usei tinta óleo nesse desenho, e gostei muito do resultado. Todos estão falando que sou uma grande artista”, finalizou.

 

A dona de casa Marineide Leite, 42 anos, acompanhava a filha Melissa Leite, 8, no evento de encerramento do plano. Declarando-se ‘mãe coruja’, a moradora da localidade conhecida como Buris de Abrantes, esbanjou alegria. “Estar aqui é muito importante, porque ela aprendeu o valor da igreja. Não só ela, mas eu também. Participamos das missas, mas não sabíamos da história. A partir de agora, todas as vezes que formos à igreja, seja nas missas ou nas aulas da catequese, terá um significado ainda maior. Só tenho a agradecer por essa oportunidade”, completou.

 

O Plano de Salvaguarda da Igreja do Espírito Santo de Vila de Abrantes é uma ação desenvolvida seguindo as metas e os critérios da gestão pública de Camaçari, através da Secretaria da Cultura (Secult), que reconhece a importância das medidas de preservação dos bens que compõem o patrimônio material do município, a fim de fazer valer o cumprimento das leis e diretrizes do patrimônio tombado em instância municipal pelo Decreto n.º 7.574/2021, conforme a Lei n.º 1088/2010.

 

Para que o instrumento do tombamento seja salvaguardado e possa, efetivamente, ser protegido é necessário ser percorrido um longo processo. A Educação Patrimonial é uma relevante diretriz do plano, através do qual foram ressaltadas ao longo do período a importância dos ritos realizados pela igreja, bem como de pesquisa incluindo relatos históricos, educação patrimonial e a análise do estado de conservação atual da igreja.

 

Assessoria de Impressa ASCOM Camaçari.

 

 

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