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Desastre de Mariana: pesquisadores comprovam perda de biodiversidade e danos irreversíveis dez anos depois


Estudo da UFMG aponta que houve mudanças na composição e na diversidade de plantas nas áreas impactadas pelo rejeito de minério. Se comparadas a pontos preservados, houve uma redução de até 50% no número de tipos de árvores adultas.

Dez anos depois de um dos maiores desastres ambientais do mundo, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) comprovaram, em um estudo recente, que houve uma redução de até 50% no número de tipos de árvores adultas e de 60% para mudas nas áreas de mata ciliar do Rio Doce, atingidas pelo rejeito de minério.

"Não apenas diminui o número de espécies mas também diminui a capacidade dessa área em resistir às mudanças climáticas e a espécies invasoras. Esse é um problema enorme em todo o funcionamento do bioma, porque muda a estrutura da vegetação. E além disso, muda o comportamento dos animais que dependem dessas plantas para sobrevivência", explicou o pesquisador responsável pelo estudo, Geraldo Fernandes.

Políticas públicas: uma necessidade urgente

O estudo aponta a necessidade de investimento em políticas públicas que sejam de fato eficientes na recuperação ambiental. Além disso, há os aspectos sócio-econômicos, como garantir a sustentabilidade das comunidades afetadas pelo rejeito de minério.

 

Reportagem completa no link abaixo:

 

 

Por Ana Carolina Ferreira, g1 Minas — Belo Horizonte

 

 

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