Cristiano Ronaldo se despede do Al-Nassr: Quando até os gigantes precisam recomeçar
- Nilson Carvalho
- 2 de jun.
- 2 min de leitura

O fim de uma era
Cristiano Ronaldo, ícone do futebol mundial, está prestes a encerrar sua trajetória no Al-Nassr. A notícia, revelada pelo jornal espanhol Marca, não é apenas uma movimentação de mercado — é um lembrete poderoso: até os maiores precisam recomeçar.
Com 111 jogos, 99 gols e 19 assistências, Ronaldo não levantou taças no clube saudita, mas ergueu o nome do Al-Nassr a patamares internacionais. Sua presença atraiu estrelas como Mané e Otávio e foi o catalisador da globalização do futebol saudita.
Mas por que sair agora?
A frustração com a não classificação do Al-Nassr para a Champions Asiática e uma recente derrota para o Al-Fateh parecem ter acelerado o adeus. Mais que números, foi o silêncio — e depois, um post enigmático nas redes sociais — que gritaram mais alto: algo havia mudado.
O clube já prepara uma coletiva para oficializar a saída. O destino? Ainda indefinido. Mas os bastidores apontam para uma equipe que disputará a nova Copa do Mundo de Clubes, nos EUA.
Um novo palco, a mesma fome de vencer
Aos 39 anos, Cristiano Ronaldo ainda não quer parar. E por quê deveria? Enquanto muitos se aposentam em silêncio, ele prefere encerrar capítulos com o barulho da bola na rede. Ele busca mais: um último palco global, um último rugido diante do mundo.
Essa mudança não é só sobre futebol. É sobre legado, reinvenção e coragem. Ronaldo nos mostra que recomeçar não é fracassar — é desafiar o tempo, os críticos, e principalmente, a zona de conforto.
Uma lição além das quatro linhas
Cristiano Ronaldo não é apenas um jogador. Ele é um símbolo. De disciplina. De resiliência. De reinício. E, acima de tudo, de um amor incondicional pelo jogo. Ao decidir sair do Al-Nassr sem um título, mas com a cabeça erguida, ele ensina algo profundo:
“Às vezes, não é o troféu que te torna eterno — é a coragem de continuar quando todos esperam que você pare.”
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Porque, como Ronaldo, todos nós temos o direito de recomeçar — com força, com fé e com propósito.
Foto: Internet
Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos humanos
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