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CRIME QUE CHOCA O BRASIL: MULHER TEM PERNAS AMPUTADAS APÓS SER ARRASTADA PELO CARRO DO EX — ATÉ QUANDO SUPORTAREMOS TANTA VIOLÊNCIA?”

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Por: Nilson Carvalho – Papo de Artista Bahia

 

O Brasil acordou mais uma vez ferido. Ferido pela crueldade. Ferido pela violência que insiste em atravessar nossas ruas, nossos lares e nossos corpos. Desta vez, a vítima é Tainara Souza Santos, 30 anos, mãe de dois filhos, que teve as duas pernas amputadas depois de ser arrastada brutalmente pelo carro do ex-companheiro na Marginal Tietê, em São Paulo.

 

Uma imagem que ninguém merece ver — mas que o país inteiro precisa encarar. Porque enquanto fingirmos que não está acontecendo, o terror continua batendo na porta de outras mulheres, todos os dias.

 

 A tragédia

 

Era manhã de sábado (29) quando motoristas perceberam algo impossível de ignorar:

uma mulher presa do lado de fora do porta-malas, sendo arrastada sem piedade.

 

A cena revoltou quem passava. Pessoas anônimas — essas sim, verdadeiros heróis do cotidiano — pararam para chamar socorro e impedir que o crime seguisse ainda mais adiante.

 

Tainara foi levada às pressas para o Hospital Municipal Vereador José Storopolli, onde permanece internada na UTI.

 

Mãe de um menino de 12 anos e uma menina de 8, ela agora enfrenta não apenas a dor física, mas o trauma de um ato de violência que poderia ter tirado sua vida.

 

 O acusado: perseguição, abuso e covardia

 

Segundo os advogados da família, Fábio Costa e Wilson Zaska, quem dirigia o veículo era Douglas Alves da Silva, ex-ficante de Tainara — alguém que, segundo a família, nunca teve um relacionamento sério com ela, mas que, mesmo assim, a perseguia há tempos.

 

Mais uma história que expõe o lado mais cruel da violência contra a mulher:


A falsa sensação de posse, a intimidação, o controle, o abuso emocional que muitas vezes antecede a agressão física.

 

E o que isso diz sobre nós, enquanto sociedade?

 

Diz que não estamos protegendo nossas mulheres.

Diz que a violência está se tornando rotina.

Diz que falta prevenção, falta resposta do poder público, falta educação emocional, falta amparo social — falta humanidade.

 

Até quando vamos permitir que mães sejam mutiladas, espancadas e assassinadas por homens que confundem afeto com domínio?

Até quando vamos fingir que é “caso isolado”?

 

 Papo de Artista Bahia repudia, com toda força, qualquer forma de violência.

 

Não há justificativa. Não há explicação.


É inadmissível que crimes dessa natureza continuem acontecendo à luz do dia, em plena cidade, diante de testemunhas, como se a vida de uma mulher valesse tão pouco assim.

 

 Este caso é um grito — e não podemos silenciar.

 

É hora de exigir leis mais duras, respostas mais rápidas, proteção real para quem vive sob ameaça.


A justiça precisa agir. A sociedade precisa reagir.

E nós precisamos falar, denunciar e não permitir que o medo vença.

 

 “Compartilhe esta matéria e faça ecoar a mensagem: violência contra a mulher não é caso isolado — é uma luta de todos nós!”


Foto: Internet


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