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CRIME CONTRA A AGRICULTURA FAMILIAR DE CAMAÇARI: UM ATAQUE À DIGNIDADE E À MEMÓRIA DO POVO RURAL

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Por: Dimas Carvalho – Colunista do Jornal Papo de Artista Bahia e Ativista Social.

Camaçari, terra de contrastes e riquezas naturais, vê seu futuro sendo arrancado pela raiz. O que antes era símbolo de vida, sustento e cultura — a agricultura familiar — hoje sangra lentamente sob o peso da negligência, da ganância e da omissão.

 

Por oito anos, a antiga gestão municipal, liderada por Elinaldo Araújo, abriu o túmulo da agricultura familiar. Escolas rurais foram fechadas, estradas de acesso abandonadas, assistência técnica ignorada. Um projeto silencioso, mas calculado, que entregou as terras férteis ao apetite da especulação imobiliária e da indústria predatória.

 

Agora, a atual gestão municipal e os vereadores que se calam estão escrevendo o epitáfio dessa história. Aprovaram um Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano que, em vez de integrar, exclui. Um plano que não enxerga os rostos calejados de quem planta, mas apenas os cifrões que brotam do concreto. É o PDDURACISMO, um desenvolvimento frio que massacra comunidades tradicionais e empurra famílias ao desespero.

 

Estamos falando de mais do que terra. Estamos falando de gente, de cultura, de futuro. Quando acaba a agricultura familiar, acaba a comida na mesa, acaba o trabalho digno, acaba a memória ancestral que liga gerações. Quando a roça vira cimento, o que resta para os filhos e netos do povo camçariense?

 

Eles têm nomes. Eles têm cargos. Eles têm CPF. E a história os julgará por cada decisão que tentou extinguir a alma rural de Camaçari.

 

Mas enquanto houver memória, haverá luta. E enquanto houver luta, haverá denúncia.

 

Compartilhe. Marque. Exija. A agricultura familiar não é passado, é resistência.

 

Reflita e compartilhe: “Quem destrói o campo, destrói o futuro.”

 

Foto: Instagram: @InstitutoRestinga

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