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CNH sem Autoescola? Nova Proposta Pode Mudar o Jogo para Milhões de Brasileiros

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Por: Jornalista Nilson Carvalho – Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro

 

Imagine viver em um país onde tirar a sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) não seja mais um sonho distante por causa do preço salgado ou da burocracia interminável. Essa realidade pode estar mais perto do que pensamos. O Ministério dos Transportes estuda uma mudança radical: permitir que o cidadão escolha como aprender a dirigir, sem depender obrigatoriamente da autoescola.

 

Hoje, a verdade é dura: mais de 20 milhões de brasileiros dirigem na clandestinidade. Entre os motociclistas, mais da metade está irregular. Não é porque não querem se legalizar — é porque o custo, que pode ultrapassar R$ 5 mil, e a rigidez das regras deixam muita gente de fora. Resultado? Um trânsito cheio de motoristas sem preparo formal, correndo risco e colocando vidas em perigo.

 

O que muda com a proposta

A ideia é dar poder de escolha:

 

Quem quiser, continua no modelo tradicional com aulas presenciais.

 

Quem preferir, pode optar por estudar de forma online, por uma plataforma oficial do governo.

 

Instrutores autônomos credenciados também poderão dar aulas práticas, quebrando o monopólio das autoescolas.

 

O peso das atuais 45 horas teóricas e 20 horas práticas obrigatórias pode ser substituído por um modelo mais flexível e acessível, pensado para a realidade e o bolso do povo.

 

O desafio da segurança


Claro, a pergunta que ecoa é: menos aula significa mais acidentes?


Países como a Suécia, referência em segurança viária, não impõem carga horária fixa — e ainda assim mantêm índices baixos de acidentes. O que faz a diferença lá é a qualidade do ensino e o compromisso do motorista, não a quantidade de horas sentado numa cadeira.

 

O secretário Adrualdo Catão alerta: manter o sistema engessado pode estar empurrando milhões para aprender a dirigir “na marra”, sem qualquer supervisão profissional.

 

Democratizar ou arriscar?


Se essa proposta for aprovada, podemos ver um trânsito mais inclusivo, com menos clandestinidade e mais gente com documento na mão. Mas o sucesso vai depender de fiscalização séria, instrutores preparados e educação no trânsito sendo tratada como prioridade — e não como um negócio para poucos.

 

Se feita com responsabilidade, essa mudança pode ser mais que uma lei: pode ser um ato de justiça social, abrindo as portas da cidadania para quem foi deixado de lado pelo peso da burocracia e do custo.

 

 Compartilhe essa notícia e participe do debate. O futuro das nossas ruas pode estar em uma decisão como essa — e todos precisamos estar de olho.

 

Foto: Internet

 

1 Comment


Márcia
há 2 dias

Esqueceu de citar que isso é iniciativa do governo Lula


LULA UM PRESIDENTE QUE CRIA POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AJUDAR O POVO BRASILEIRO


OBRIGADA LULA POR CUIDAR DO BRASIL

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