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Catapora cresce na Bahia: alerta para famílias e cuidado que salva vidas

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Por: Nilson Carvalho – Jornalista, Embaixador dos Direitos Humanos e da Cultura, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro

 

A Bahia enfrenta um alerta de saúde que precisa da atenção de todos: entre janeiro e agosto de 2025, o estado registrou 788 casos de catapora, também conhecida como varicela, um aumento de 10,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Salvador lidera os registros, com 319 casos, seguida de cidades como Itapetinga, Camaçari, Porto Seguro e Itiúba. E especialistas avisam: com a chegada da primavera, a tendência é de crescimento.

 

A catapora é altamente transmissível, principalmente entre crianças, mas também pode atingir adolescentes e adultos não imunizados, apresentando quadros mais graves. O vírus se espalha facilmente por gotículas respiratórias e contato com objetos contaminados, tornando escolas, creches e ambientes públicos pontos de risco.

 

O infectologista Claudilson Bastos, consultor do Sabin Diagnóstico e Saúde, destaca que a doença pode ser prevenida com vacina, disponível tanto pelo SUS quanto na rede privada. Ele alerta que a primeira dose deve ser aplicada entre 12 e 15 meses e a segunda entre 4 e 6 anos, e que, em situações de surto, bebês a partir do 9º mês já podem ser vacinados. Adolescentes e adultos não imunizados devem receber duas doses, com intervalo mínimo de quatro semanas.

 

Além da prevenção, o cuidado imediato é fundamental. Os sintomas incluem erupções vermelhas na pele, coceira intensa, febre, mal-estar, dor de cabeça e perda de apetite. O isolamento até que todas as lesões formem crostas — cerca de 7 dias — é essencial para evitar a propagação.

 

Claudilson Bastos reforça que, enquanto a doença em crianças geralmente é benigna, em adultos pode causar complicações graves, como pneumonia e encefalite, podendo levar à morte, especialmente em pessoas com imunidade baixa.

 

Por que isso importa para o povo

 

Cada caso de catapora não tratado ou prevenido representa um risco não apenas para a criança doente, mas para toda a comunidade. A vacinação e o cuidado precoce são a diferença entre dias de sofrimento e uma vida saudável. É a ação de cada família que protege o coletivo e evita que a doença se espalhe, salvando vidas e mantendo a saúde de todos.

 

Reflexão final: “Cuidar da vacinação é cuidar da vida. Proteger nossas crianças é proteger o futuro de toda a comunidade.”


Foto: Internet

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