“Cadelinha Desaparecida e o Grito de Justiça: Quando a Falta de Responsabilidade Coloca Vidas em Risco”
- Nilson Carvalho
- 30 de jul.
- 2 min de leitura
Por: Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos humanos, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro
A dor de uma tutora, a irresponsabilidade de um tutor de pitbulls e o silêncio que não pode mais continuar.
No coração de Arembepe, na região da Aldeia Hippie — um local conhecido por sua energia de paz e convivência harmoniosa com a natureza — uma história triste rompeu o clima de tranquilidade no último fim de semana. Uma cadelinha, companheira fiel de uma moradora local, desapareceu após um episódio revoltante: um homem passeava com dois pitbulls sem focinheira e, segundo relatos, um deles atacou a cadela que estava com sua tutora.
Não é a primeira vez. Segundo moradores, o mesmo tutor já foi protagonista de situações parecidas. Um Boletim de Ocorrência (BO) já foi registrado anteriormente, mas os atos continuam — e agora, uma vida inocente paga o preço. “O cão é irracional, mas o tutor NÃO!” — diz o apelo de quem não aguenta mais conviver com o medo.
Quando a irresponsabilidade se torna uma ameaça social
Atenção, leitor: não se trata apenas de uma cadela desaparecida, mas de um problema coletivo. Se hoje foi o pet de alguém, amanhã pode ser o seu. Animais de grande porte e comportamento imprevisível devem estar com focinheira e sob controle total do tutor. Isso é lei. Isso é bom senso. Isso é respeito à vida — de outros animais, de crianças, de idosos, de todos nós.
A ausência de atitude por parte de quem deve proteger pode virar tragédia em segundos. Quem ama cuida. Quem tem consciência protege. Quem tem um animal com potencial de risco, deve agir com responsabilidade.
Ativismo não é só protesto. É ação. É empatia. É união.
Este caso expõe a urgência de falarmos sobre tutela responsável, proteção animal, segurança pública e respeito à coletividade. É hora de unir vozes: ativistas, protetores, cidadãos comuns. Não podemos deixar que atitudes impensadas continuem impunes.
A tutora está devastada. A cadelinha sumiu e não se tem mais notícia do paradeiro. O medo e a angústia tomam conta. Mas o silêncio não pode vencer.
O que podemos fazer juntos?
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Denuncie maus-tratos ou negligência com animais — anonimamente, se necessário.
E principalmente: eduque-se e eduque quem estiver ao seu redor sobre posse responsável.
Porque quando a sociedade fecha os olhos para um erro, ela abre as portas para a tragédia.
Compartilhe, comente, marque alguém que precisa ver isso. Que a dor de hoje não seja o luto de amanhã.
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