Brasil em Quadra: Quando o Vôlei Vira História, Superação e Inspiração
- Nilson Carvalho
- 3 de jun.
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Rio de Janeiro, RJ – As luzes do Maracanãzinho vão se acender, mas muito mais do que bolas voando e pontos sendo disputados, o que o Brasil verá nesta terça-feira (3), às 17h30, é a força de uma geração que resiste, inspira e sonha coletivamente. A seleção feminina de vôlei estreia na Liga das Nações com um time que não entra em quadra apenas para vencer, mas para reafirmar o poder da mulher no esporte e no imaginário de um país inteiro.
Sob o comando do experiente técnico José Roberto Guimarães, 14 guerreiras foram escaladas para enfrentar a República Tcheca. E não se trata apenas de talento: seis delas são medalhistas olímpicas, protagonistas do bronze brasileiro conquistado nos Jogos de Paris em 2024 — Macris, Roberta, Tainara, Ana Cristina, Julia Bergmann e Diana.
Ausente nesta primeira partida, Rosamaria é um nome aguardado com ansiedade pelos torcedores. E, possivelmente, poderá brilhar ainda nesta etapa carioca da Liga, ao lado de Kisy, Lanna e Marcelle, outras três medalhistas que podem se juntar à equipe nos próximos jogos contra Estados Unidos, Alemanha e Itália.
Mais do que apenas uma convocação técnica, essa escalação é uma declaração de continuidade, renovação e esperança. É a reafirmação de que o vôlei brasileiro continua sendo um celeiro de talentos, mas também um campo fértil para histórias humanas que ultrapassam as quadras.
Cada jogadora carrega mais do que um uniforme: carrega o suor de treinos silenciosos, a dor de derrotas passadas, os sorrisos após cada ponto suado, e a responsabilidade de representar milhões de meninas brasileiras que sonham com um lugar de destaque — no esporte e na vida.
O vôlei do Brasil é feito de força, tática e técnica, mas também de afetos, coragem e memória coletiva. Em cada saque, há uma mensagem. Em cada defesa, um grito de resistência. E em cada vitória, a certeza de que o Brasil ainda é potência — não só no esporte, mas na capacidade de inspirar.
“Quando uma mulher entra em quadra, todas as meninas sonham mais alto. Apoiar é mais que torcer — é construir futuros.”
Foto: Internet
Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos humanos
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