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Aumento do ICMS preocupa empresários de padarias e delicatéssen na Bahia; preço do pão pode subir.



Proposta de elevação tributária de 4% para 20,5% gera tensão no setor, enquanto negociações prometem ajustes

 

Na Bahia, o setor de padarias e delicatéssen enfrenta um momento de incerteza com a proposta de aumento significativo no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que pode saltar de 4% para 20,5%. O Informe Baiano revelou a preocupação de empresários como os do Almacen Pepe, que já antecipam a necessidade de reajuste nos preços dos produtos devido ao crescimento da carga tributária.

 

O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Panificação e Confeitaria do Estado da Bahia (Sintrapan) está em negociações com o secretário da Fazenda do estado, Manoel Vitório, buscando uma solução que evite o impacto negativo sobre as pequenas empresas do setor. Mário Pithon, presidente do Sintrapan, expressou otimismo quanto à manutenção do benefício fiscal para padarias e delicatéssen de menor porte, através da revisão do decreto estadual.

 

A medida, que ainda aguarda a publicação oficial, sugere que apenas as padarias de maior escala, como as localizadas em supermercados, seriam afetadas pelo aumento. Enquanto isso, negócios como o Almacen Pepe lutam para se adequar à potencial nova realidade fiscal.

 

Além do desafio tributário, o setor se prepara para outra possível mudança econômica: o aumento salarial dos trabalhadores da panificação, conforme indicado por Pithon. Esse ajuste, previsto para superar a taxa de inflação, poderá resultar em um acréscimo no custo do pão para o consumidor final, reforçando a necessidade de estratégias que minimizem o impacto financeiro tanto para as empresas quanto para os clientes.

 

Por: Bruno Cordeiro

Relata Bahia

 

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