Assalto nuclear
- Nilson Carvalho
- 28 de jan.
- 1 min de leitura

Descaradamente ,
Invado sua casa, mato seus filhos
queimo a cozinha e o pátio
Quero que aceite e me dê a mão
de sua filha e mais mil ovelhas!
Imoralmente ,
Ameaço matar a todos
de uma vez e ceder a sede.
Não revide no meu quintal!
aceite os cascos dos cavalos!
Não lute, não por honra,
mas por ganância !
Lamente!
As cruzes de plutônio
que mancham o sol
num assalto nuclear.
Não fale e nem pense sobre isso
as orações são proibidas!
As togas queimam as bulas
de mil anos…
Fumam as fumaças da verdade
despejando cinzas e destruição
Sementes dementes!
Como mal que precisa
do outro igual
a dar cobertura, licitude ao imoral
a tirania que cresce e sufoca
a flor delicada dos equilíbrios
regimes desnutrem tudo a volta
em seus estandartes
vermelho sangue das botas
Aguente!
Aguente!
Aguente!
David Vazquez Jacob
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