Angelica Paes: entre adversidades e conquistas, o renascer de uma escritora inspiradora.
- Nilson Carvalho

- 14 de out.
- 2 min de leitura

A trajetória de Angélica Paes é um verdadeiro testemunho de fé, coragem e superação. Desde muito cedo, ela aprendeu que os sonhos não têm limites — apenas o tamanho da nossa determinação. Começou a escrever aos 9 anos de idade, criando poesias e histórias que refletiam seu olhar sensível sobre o mundo. Aos 09 anos, já afirmava com convicção: “serei uma grande escritora.”
Mas o caminho até esse reconhecimento foi árduo. Aos 5 anos, diagnosticada com Dislexia e TDAH Angélica enfrentava dificuldades para falar e andar, e ainda escrevia ao contrário de trás para frente, o que gerava estranhamento e críticas. Um dia, em sala de aula, a professora perguntou o que cada aluno gostaria de ser no futuro. Angélica respondeu com o coração: “quero ser uma grande escritora e atriz.” A resposta, no entanto, foi recebida com desprezo. A professora disse que ela era “neguinha retardada” e que nunca seria nada.
Essas palavras poderiam tê-la silenciado. Mas Angélica escolheu o caminho oposto: transformou a dor em força, a rejeição em motivação e a descrença em combustível para escrever sua própria história.
Hoje, aquela menina desacreditada se tornou uma escritora reconhecida internacionalmente, fundadora e diretora da Editora Brapaes, uma casa literária que dá voz a novos talentos e celebra a diversidade e a coragem de quem ousa sonhar.
O talento e a perseverança de Angélica já atravessaram fronteiras. Sua escrita lhe rendeu premiações internacionais, entre elas o Prêmio Literário em Boston (EUA) e o Prêmio Internacional na Suíça, reconhecendo sua contribuição para a literatura e para a valorização da palavra como instrumento de transformação.
Atualmente, Angélica vive uma de suas fases mais produtivas e inspiradoras. Está escrevendo “As Periféricas – Parte 2”, continuação da obra que emocionou leitores e será lançada na próxima Bienal do Livro de São Paulo. Também está em produção o livro “Encantos de Petrópolis em Poesia”, que celebra os pontos turísticos da Cidade Imperial, e o tocante “Adversidade e Superação”, onde compartilha, com emoção e verdade, sua própria caminhada de fé e vitória. Estas obras serão lançadas no Festival Literário FLIP Petrópolis.
Em março de 2026 será gratificada com a premiação na França pela sua poesia “Pretas no Poder”.
Em abril de 2026 estará lançando Perifericas 2 com a a sua editora Brapaes e também levará os autores da Brapaes para a Bienal Bahia (Márcio Freire, Sandra Brito, Queren Apuc, Paulo, Aline Justos e Kellen Oliveira)
Hoje, com serenidade no olhar e o coração repleto de gratidão, Angélica segue sendo prova viva de que Deus tem um propósito para cada um de nós — e que nenhuma palavra negativa pode impedir quem nasceu para brilhar.
“Nunca desista dos seus sonhos.” — esse é o lema da mulher que fez da escrita a sua cura e da superação o seu legado.
Texto por Lannys Moraes
Foto: Assessoria de Impressa







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