Ancestralidade Baiana: A África Vive em Nós!
- Nilson Carvalho

- 28 de jul.
- 2 min de leitura

Por: Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos humanos, Defensor do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro
Você sabia que a Bahia é o estado brasileiro com maior predominância de ancestralidade africana? Uma recente pesquisa da USP jogou luz sobre algo que muitos de nós já sentíamos na pele, no sangue, no tambor e no axé: somos filhos da África!
Essa pesquisa, feita com rigor científico, analisou o DNA de pessoas de todas as regiões do Brasil e confirmou o que a rua, a feira, o terreiro e o samba já contavam há séculos: na Bahia, a raiz é preta, forte, ancestral e viva!
O Que Isso Muda? Tudo!
Essa revelação não é só um dado frio de laboratório. É uma afirmação de identidade, uma devolução de dignidade histórica, uma forma de dizer para o povo preto da Bahia: “Você não está aqui por acaso. Você é resistência, é memória viva de reis e rainhas, de culturas milenares que atravessaram o Atlântico com dor, mas também com fé.”
Para os que sempre ouviram que sua história começou na escravidão, essa é uma resposta afiada: não, nossa história começou muito antes disso. E ela continua viva, nas rezas, nas danças, nas comidas e nos rostos do povo baiano.
O Olhar do Ativista: Educação, Consciência e Justiça Social
Como ativista social, vejo nessa pesquisa uma arma poderosa contra o racismo estrutural. Quando reconhecemos nossa origem, nos libertamos do que nos foi imposto. Isso pode transformar a forma como as escolas ensinam história, como os jovens se enxergam no espelho e como o Estado formula políticas públicas.
E de suma importância que todos assista o vídeo!
Essa ancestralidade precisa ser respeitada, protegida e ensinada. Ela não pode mais ser escondida em livros que só falam dos colonizadores. O povo quer ouvir as histórias de Zumbi, Dandara, Luiza Mahin, e também dos nossos avôs e avós que mantêm viva a tradição africana no cotidiano.
Quantas vezes você negou sua origem porque o sistema te ensinou a sentir vergonha da sua cor?
Quantas vezes você se perguntou de onde veio, mas não teve resposta na escola nem nos livros?
Já pensou no poder que é saber que você carrega em si a força de um continente inteiro?
Essa pesquisa é um chamado à valorização da nossa verdadeira história. Que ela sirva como um grito coletivo de pertencimento e resistência.
Para Compartilhar e Refletir:
"Não somos descendentes de escravos. Somos descendentes de um povo que foi escravizado. E resistiu."
Compartilhe essa matéria e ajude a espalhar essa verdade ancestral. Porque conhecer sua origem é o primeiro passo para mudar o seu destino!
Foto / vídeo: Internet







Ancestralidade, hereditariedade, árvore genealógica, heranças através das gerações, tudo isso o ser humano tem em seu íntimo. Para alguns, de torna consciente, quando já respeitam e se orgulham da ancestralidade. Para outros menos avisados, uma reportagem como essa é uma pérola para se interessar e compor raízes de sua estrutura. Saber de onde veio, por onde passou seus familiares e que características tinham lá. A herança não é escolha, é consequência natural. Então, vamos buscar nos conhecer mais, preservar nossos valores e culturas. Como Mestre de Capoeira, procuro deixar nosso legado naqueles que buscam se realizar nessa seara e também nos livros que temos publicado com o assunto sobre Capoeira ou conexos.
O respeito aos que virão também é importante…