Marcação por zona do adversário surpreende, e Seleção não consegue transformar volume em chances claras. Segundo tempo indica mais individualismo e desorganização na busca pela vitória
As vaias ao apito final na Fonte Nova deixam claro que o Brasil fecha a temporada ainda como uma decepção para seu torcedor. Diante do Uruguai, a ansiedade tomou conta e o time não conseguiu encontrar soluções para furar uma defesa que trocou a forma de marcar em relação a Copa América e frustrou os planos de Dorival.
Todo plano de jogo foi montado para encontrar espaços na profundidade atraindo a marcação individual uruguaia. Pois bem, bastou a bola rolar para ficar claro que a Celeste defenderia por zona, e o Brasil se viu com muito volume e poucos espaços.
O jogo começou com um teste de adaptação para o Brasil. Isso porque Dorival Júnior comandou toda preparação prevendo uma marcação individual do Uruguai, que entrou na Fonte Nova e se posicionou por zona fechando os espaços no último terço. Ainda assim, porém, a Seleção apresentou soluções interessantes.
Com bastante mobilidade do quarteto ofensivo, oferecia opções de passe principalmente para Bruno Guimarães e Gabriel Magalhães, que participou mais da construção. Igor Jesus e Raphinha baixavam para ajudar na circulação de bola e confundir a defesa uruguaia, e foi desta maneira que o Brasil conseguiu a primeira chance com uma boa achada do meia do Barcelona para Vini, desarmado na entrada da área.
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Por Cahê Mota — Salvador
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