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Alameda do Rio: o retrato do abandono e da omissão do poder público

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Por: Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos humanos

A Alameda do Rio, que um dia foi sinônimo de esperança e caminho para o desenvolvimento, hoje é cenário de tristeza e indignação. Buracos tomam conta da via, transformando o trajeto em um verdadeiro campo minado de lama e perigo. As imagens falam por si: poças barrentas, marcas profundas de pneus e um rastro de destruição deixado por caçambas que transportam toneladas de barro, sem qualquer controle ou fiscalização.

 

Dona Maria, moradora antiga, desabafa com a voz embargada:

“Eu não consigo mais ir à igreja. É buraco pra todo lado, a gente pisa na lama, o carro não passa. Eu tenho medo de cair. Cadê a prefeitura? Cadê os vereadores? Será que ninguém vê o que está acontecendo?”

 

Francisco, trabalhador que depende da estrada para chegar ao emprego, completa:

“As caçambas passam dia e noite, tiram o barro, destroem ainda mais o pouco que resta. A gente denuncia, mas ninguém aparece. O Ministério Público faz de conta que não existe. A comunidade está abandonada.”

 

Antônio, Danila e Moisés vivem o mesmo drama. O medo é constante, a revolta é crescente, mas a sensação de impotência cala o povo. Enquanto isso, os responsáveis pelo cuidado da cidade fingem que não veem, deixando moradores reféns de um descaso vergonhoso.

 

Não se trata apenas de uma estrada esburacada. Estamos falando de dignidade, de direito à mobilidade, de respeito à vida. Quando o poder público se omite, ele não apenas falha em sua função — ele viola direitos fundamentais.

 

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Até quando a população da Alameda do Rio vai ter que viver na lama, engolindo poeira no verão e atolando no inverno? Até quando o silêncio vai ser a resposta para o clamor do povo?

 

“Compartilhe essa realidade. Não podemos normalizar o abandono. É hora de unir vozes e exigir respeito.”


Fotos e vídeo: Comunidade


 

 

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