Adeus ao homem que fotografou a alma do mundo
- Nilson Carvalho
- há 13 horas
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Hoje, a lente da humanidade perdeu seu maior observador. Sebastião Salgado, um dos mais respeitados fotógrafos do planeta, nos deixou aos 81 anos. Mas sua missão — capturar a beleza crua e a dor invisível do nosso tempo — permanece viva em cada imagem.
Nascido em Aimorés (MG), percorreu mais de 120 países com sua câmera, mas, mais do que lugares, ele registrou vidas, lutas, resistências. Seu trabalho foi uma poesia em preto e branco sobre o que é ser humano em um mundo muitas vezes desumano.
Mais que fotógrafo, Salgado foi um guardião da verdade e da natureza, restaurando florestas com o Instituto Terra e denunciando injustiças com a luz e a sombra de sua arte.
Em um tempo de imagens vazias, ele nos ensinou a ver — e não apenas olhar.
Seu legado não está apenas nos livros e galerias, mas na consciência que despertou.
"Algumas pessoas enxergam o mundo. Outras o transformam com o que enxergam. Salgado fez os dois."
Que sua obra continue nos lembrando: a dor do outro nunca deve ser invisível.
Foto: Internet
Texto: Jornalista Nilson Carvalho, Embaixador dos Direitos humanos
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